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 Resident Evil - The Red Queen

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MensagemAssunto: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Out 13, 2007 5:43 pm

Resident Evil - The Red Queen M78j6o


Parte I – New Raccoon, 2006.

Alguns meses após a catástrofe em Raccoon, e após a bomba lançada destruindo toda a vida ainda existente, as organizações políticas americanas resolveram criar memoriais na grande área que ficou desocupada no mapa. Mais do que isso, iniciaram a criação de uma nova cidade, que, em oito anos, já se mostrava com traços de uma futura metrópole. Os primeiros prédios a serem construídos, além das casas, foram os principais prédios pelos quais os sobreviventes passaram: o Raccoon Journal, a R.P.D., o Hospital de Raccoon, enfim, todas as estruturas necessárias a uma cidade. Em sete anos, a área começou a ser habitada por famílias selecionadas, e um grande abrigo para os moradores de rua de outras cidades foi montado. A segurança reforçada e os grandes recursos atraíram também vários milionários, que montaram suas grandes mansões por ali. Algumas famílias de Raccoon que se salvaram por estarem fora da cidade na época, voltaram a morar lá. Mas e os outros?Alyssa, Leon, Claire, Ada, Kevin, David, Mark, Cindy... Tentaram montar suas vidas em outro lugar, mas acabaram voltando a Raccoon, um por um. Alyssa e Kevin foram os primeiros. A jornalista ficou estagiando e ganhando experiência num jornal local em uma cidadezinha perto de Nova York. Kevin foi trabalhar em uma penitenciária em Los Angeles, uma grande barra pesada. Kevin era muito autoritário, sempre que possível fazia o que queria, e ali aprendeu a se comportar segundo as regras. Leon ficou com a família em uma fazenda afastada da cidade, mas não deixou de treinar, e foi um dos primeiros a fazer o teste para a nova S.T.A.R.S. Ada viajou pela Ásia, seu país de origem. Por se tratar se uma espiã, tinha treinamento intensivo quase todos os dias. David arranjou emprego no porto de Nova Orleans, e se autodenominou “burro de carga”. Cindy continuou a ser garçonete numa cafeteria em Boston. Mark passou a trabalhar num metrô em Washington. Não havia notícias de Claire, mas acredita-se que ela foi para a Europa atrás do irmão, Chris Redfield. Até então, ela não tinha voltado à cidade, nem Ada. Os outros voltaram a seus antigos empregos, só que dessa vez em cargos mais altos.

- Melissa, me traga esses papéis com todas as informações do Carlton em no máximo três horas. – dizia Alyssa, atarefada na mesa principal do Raccoon Journal.
- Senhora, há um policial querendo falar com você... Posso mandá-lo entrar? – disse a secretária.
- Não sei do que se trata... Mas, sim... Mande-o entrar. – disse ela, meio confusa.
- Oi! Preciso falar com você. – disse Leon, entrando.
- Estou com bastante trabalho agora... Posso te encontrar na sua casa daqui a algumas horas? – disse ela, trabalhando muito.
- Sim... Claro... Estarei em casa a partir das sete. Qualquer imprevisto eu aviso. – disse ele, saindo. – Desculpe o incômodo.
- Oh, não... Não é incômodo... Incômodo é isso que estou fazendo... Estarei na sua casa às oito. Até. – disse ela.
- Kevin! Não pude esperar... Sabe, estou esperando sua resposta há algum tempo... Não sei... As férias serão daqui a pouco, então teremos tempo de planejar tudo e... – Eve, a namorada de Kevin foi interrompida.
- Sim, sim... Teremos muito tempo pra falar sobre isso, mas agora eu não posso... Passo na sua casa quando sair daqui... É melhor ir... Não vamos nos casar hoje... – disse Kevin, olhando uns papéis, na R.P.D.
- Espero que não continue assim depois que nos casarmos... – disse ela, saindo.
- Então é melhor que não nos casemos... – disse ele, baixinho, vendo que a namorada tinha ido embora. Ele não gostava dela tanto assim. – Ah! Leon!
- Sim? – disse ele, chegando.
- Sabe essas fotos... Tudo isso... Deveríamos mandar alguém lá, alguém disfarçado, pra investigar... O cara não vai gostar da polícia lá... – disse ele, com um ar de mistério. Kevin agora estava na S.T.A.R.S. e ele e Leon tratavam de algo muito sigiloso, que estava ocorrendo nos últimos dias.
- Eu já cuidei disso... Não se preocupe... – disse Leon.
- Mas o que? Quem? Por que não me disse nada? – perguntou Kevin, se sentindo rejeitado.
- Alyssa... Acabei de falar com ela... Vamos nos ver hoje e eu vou explicar tudo. Tenho um ótimo plano... – disse Leon, sorrindo.
- Eu hein... Espero que não levante suspeita... Logo a Alyssa, ela é muito curiosa... – Kevin parou – Então é isso? Vai colocá-la lá pra xeretar?
- Não exatamente... Depois que acertar tudo com ela, você vai saber de tudo... Eu prometo... – disse Leon, batendo no ombro de Kevin e indo para a sala da S.T.A.R.S.

[Á noite...] A campainha toca.

- Que bom que veio... Isso é muito sério... – disse Leon, abrindo a porta para Alyssa.
- Algo de errado? – disse ela, mais confusa do que nunca.
- Algo de muito errado... Veja isso. – disse Leon, mostrando umas fotos. – Esse carro entrou na mansão de Ozwell Spencer ao meio-dia. Alguns membros da S.T.A.R.S. estavam cuidando de uma fuga, fazendo uma busca na floresta que fica logo em frente a casa desse cara. Um deles viu e tirou uma foto. Percebe? Tem a logomarca da Umbrella no carro, está apagada, mas dá pra ver.
- Quer dizer que ela ainda está funcionando na casa desse cara? Aliás, o que ele tem a ver com a Umbrella? – disse Alyssa, ainda confusa.
- Vou te contar a história. Ozwell Spencer e Edward Ashford foram os fundadores da Umbrella, e por direito, ele é dono de uma parte das ações da Umbrella. Antes do primeiro acidente, há oito anos, havia um contêiner da Umbrella no lugar onde hoje fica a mansão do Spencer. A Umbrella dizia que era uma espécie de tubulação subterrânea, para escoar os produtos tóxicos para um rio artificial que a própria Umbrella criou. Só que alguns fazendeiros ali perto diziam ter visto alguém entrando pelo contêiner, o que seria impossível se levar em consideração a história da Umbrella. A explicação mais lógica é que haja uma estação subterrânea da Umbrella, bem abaixo da mansão do Ozwell. Algo bem grande, e que ainda funciona ativamente.
- Leon! Pensa bem... A imagem da Umbrella foi por água abaixo depois do que aconteceu... Quem iria querer comprar algo deles? – disse Alyssa, achando a história meio sem lógica.
- Alguém que queira o vírus. Se eles realmente estiverem ativos, estão trabalhando em torno do vírus. É uma questão nacional. Eles poderiam acabar com várias nações usando o vírus em bombas, e até mesmo em experimentos... E mesmo que sejam poucas, as pessoas interessadas pagariam até bilhões para ter uma amostra do vírus. – disse Leon.
- Bom... Sendo assim... Mas o que eu tenho a ver com isso? – disse Alyssa.
- Bom... Precisamos ter certeza de que há movimento suspeito lá dentro. Você vai entrevistar Ozwell Spencer, na casa dele, e vai aproveitar a visita para espiar cada canto.
- O que você acha que eu sou?! Não faço esse tipo de coisa! Acha que todos os repórteres são curiosos? Além do mais, eu sou uma jornalista, não uma repórter de coluna de celebridades... – disse Alyssa, chateada.
- É exatamente isso... Ele jamais permitiria a entrada de alguma repórter qualquer. Você é a colunista-chefe do Journal, o que dá um ar de entrevista séria. Acredite, em termos gerais, estamos colocando ele contra a parede. – disse Leon, muito ansioso.
- Tá... E o que quer que eu encontre? Cientistas vestidos de branco passeando pela casa? Se for uma estação subterrânea, não vai haver nada lá... – disse ela, tentando o máximo possível provar que aquilo era uma loucura.
- Exato! O que eu quero é que ache a passagem que vai nos levar até a estação... – explicou Leon.
- “Nos levar”? Não espero estar incluída no passeio turístico... – disse ela, temendo surpresas desagradáveis.
- Se não quiser ir, não precisa... Já vai ter ajudado muito... Então... Concorda? – disse Leon, esperando um sim.
- Não concordo... Mas vou fazer isso... Afinal, mais uma catástrofe daquelas pode estar em andamento, certo? – disse Alyssa.
- Certo. Muito obrigado. – disse Leon, sorrindo – tenho as informações de que vai precisar para entrar em contato com Spencer. Me ligue e eu vou repassar tudo, o resto é com você e seus dotes jornalísticos. E lembre-se: Não conte a ninguém, nem sequer comente... Aliás, não vai precisar... Qualquer dúvida fale comigo, e somente comigo.
- Que seja... – disse Alyssa, rejeitando a preocupação dele – Aproveitando que estou aqui... Ainda teve notícias dos outros? Há tempos não vejo nenhum deles... A não ser Kevin, eu o vi semana passada.
- Ultimamente também só tenho visto ele... Mas já vi Cindy por aí, desde que cheguei... Nunca mais tive notícias da Ada...
- Hm... Você ainda gosta dela? – perguntou Alyssa.
- Não... Não sei... Faz tanto tempo... Eu não sou mais o mesmo... E ela com certeza também não... – disse ele.
- Falei com Claire há alguns meses... Ela disse que viria no final do ano, mas já é janeiro e ela não apareceu.
- Deve ter achado o irmão... – disse Leon, lembrando que Claire estava procurando Chris.
- E você... Ainda sozinho? – disse Alyssa, com um sorrisinho.
- O que quer dizer com isso? Estou muito ocupado com a S.T.A.R.S. e agora mais essa da Umbrella... Não tenho muito tempo pras outras coisas... – disse Leon.
- Eu também não... Vou indo... Nos vemos depois... – disse Alyssa, saindo. Leon a acompanhou até a porta.
- Até... – disse Leon. – E obrigado. – Alyssa sorriu quando ele disse isso.

Por enquanto ainda estava tudo bem, mas com todos esses mistérios sobre a Umbrella, eles deveriam ficar bem atentos para não deixar escapar nada. Nada mesmo...

To Be Continued...
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeDom Out 21, 2007 5:18 pm

Parte II – A Mansão Spencer

- Alô? Erm... Meu nome é Alyssa Ashcroft, trabalho no Raccoon Journal, gostaria muito de falar com o Sr. Spencer... Seria possível que... – Alyssa foi interrompida na ligação.
- “O Sr. Spencer tem uma agenda muito cheia esta semana, e não é permitido nenhum tipo de entrevista local”... – dizia a governanta da casa.
- Bom... O Sr. Spencer é um grande milionário, estava pensando em colocá-lo na primeira página da sessão de Economia... Se a senhora permitir... Será uma entrevista rápida e séria. Tem como falar com ele agora? – Alyssa insistia. Ela tinha que insistir.
- “Só um momento”. – disse a mulher.
- “Aqui é Ozwell Spencer e como a Sra. Ayres falou, não costumo dar entrevistas”... – disse o homem, com uma voz grossa.
- Ah, Sr. Spencer... Seria uma grande honra entrevista-lo. O senhor tem grandes contatos profissionais, por favor, eu insisto... Será uma conversa altamente profissional... – até Alyssa achava impossível.
- Seu telefone está gravado em nossos registros. Vou avaliar a situação e retornarei, caso mude de idéia. – disse Spencer, tentando encerrar a conversa.
- Sim, claro. Estarei esperando. Muito obrigada e tenha um bom dia. – disse Alyssa, desligando. Mal ela desligou o telefone, já ligou para Leon, para contar tudo. – Sim, sim... Duvido que ele ligue... E pareceu meio nervoso, ele realmente não tem uma vida social muito aberta... – ela contava.
- “Aí tem coisa”... – Leon dizia.
- Tanto faz... Eu realmente não me importo... Mas vou esperar... A essa altura, ele deve estar investigando toda a minha árvore genealógica...
- “Você é uma jornalista respeitada, ele nem vai suspeitar... Falo com você depois” – disse Leon, desligando.
[...]
- Então nada por enquanto, né? – disse Kevin, conversando com Leon.
- Não... Mas o fato de Alyssa ter aceitado já é grande coisa... Vamos esperar agora a ligação do velho... – disse Leon, ansioso.
- É um grande plano... Mas tem muitas brechas... – disse Kevin.
- Não... É tudo muito simples... Se ele continuar rejeitando uma simples entrevista, já teremos mais certeza. O mais lógico é que ele aceite, assim não vai levantar suspeita... Ele vai dançar conforme a nossa música... – disse Leon, se gabando por seu plano.
- Leon! – disse Alyssa entrando. Ela parou quando viu Kevin.
- Tudo bem... Ele sabe... O que houve? – perguntou Leon.
- Deu certo... Amanhã, as nove, eu estarei na casa dele. – disse Alyssa.
- Incrível... Você é ótima... Mas sendo assim, vai ter que preparar um roteiro de perguntas para enganar o cara... – disse Leon, que havia esquecido desse “pequeno” detalhe.
- Já fiz... Dez perguntinhas básicas e uma ida ao banheiro... A casa é enorme, eu tenho chances de me perder... – disse Alyssa, que tinha completado o plano. – Não se preocupe, ele nem vai perceber...
- Espero que não... Escute, vamos te cobrir da floresta, mas não vai usar nenhum tipo de comunicação, portanto, estará sozinha... Muito, muito cuidado, entendeu? – disse Leon.
- Sem problema... - disse ela, sorrindo. No dia seguinte, na hora combinada, Alyssa chegou à mansão Spencer. Os três seguranças a olharam de cima a baixo, e só depois de uns vinte minutos esperando no hall de entrada, Ozwell Spencer desceu para a entrevista. – Sr. Ozwell, é um prazer para mim.
- Obrigada, Srta. Ashcroft. – disse Ozwell - Bom saber que estou falando com uma jornalista muito séria e competente.
- Mas não quero tomar muito o seu tempo... Vamos ao que interessa. – disse ela, que não estava agüentando a enrolação.
- Bom... O que deseja saber? – disse Spencer.
- Eu... Gostaria de saber se o senhor ainda tem aquela antiga parceria com o prefeito da cidade... O senhor trouxe vários recursos. Claro, sem a Umbrella, talvez seja mais difícil conseguir, mas o senhor tem fontes muito importantes...
- Sim, claro... Mas não, não tenho mais contato com o pref... – alguém interrompeu Ozwell.
- Preciso buscar mais ferramentas... A tubulação da varanda está destruída e... Ah, desculpe, não sabia que tinha visita, mas é... – era David, que estava trabalhando na casa. Ele reconheceu Alyssa, mas ela fez um sinal para que não dissesse nada. – É... Vou pegar e já volto.
- Onde estávamos? – disse Alyssa, tentando tirar o clima de tensão.
- Nas relações com o prefeito... – disse Ozwell, olhando David sair.
- Está tendo problemas com o encanamento? – perguntou Alyssa.
- Não... Houve apenas um pequeno problema com a tubulação do jardim... Mas continuemos... – disse Ozwell, que aparentemente ficou um pouco tenso.
- Claro, como quiser. – disse Alyssa.
[...]
- Erm... Se o senhor não se incomoda, gostaria de ir ao banheiro... – disse Alyssa.
- Oh, sim, sim. – disse Ozwell, fazendo um sinal para os seguranças. – Fica naquele corredor, à direita, segunda porta.
- Com licença. – disse Alyssa, indo por onde ele indicou. Ao chegar ao corredor, ela viu que havia câmeras espalhadas. Tinha mesmo várias portas, como ela havia imaginado. Ela fingiu estar perdida e aproveitou para ver as paredes, de longe, pois haveria o risco de haver alguma abertura, indicando uma passagem, mas ali, não havia nada. Então, um segurança se aproximou.
- Perdida? – disse ele, com cara de bravo.
- Bem... Sim... – disse Alyssa, meio nervosa, pois ele parecia ter desconfiado de algo.
- Aqui. – o homem indicou a porta.
- Oh... Obrigada. – disse ela, entrando no banheiro. Depois que saiu, ela terminou de se despedir de Ozwell, e foi em direção ao seu carro, na frente da casa. David ia voltando no furgão da companhia de encanamento.
- Alyssa... Por que vo... – David queria falar.
- Se quiser mesmo saber... Procure-me no meu escritório hoje à noite... – disse Alyssa, disfarçadamente, enquanto arrumava a bolsa. Então, ela saiu no carro. Logo após, foi à R.P.D.
- O David? – perguntou Leon, ouvindo toda a história.
- É... Todo esse drama pra eu poder entrar lá... E ele já anda pela casa como um conhecido... ELE é a sua chance, não eu. – disse Alyssa, que tinha passado por maus momentos.
- Juro que se soubesse não teria armado tudo isso... Levou tempo e deu muito trabalho... Podia ter sido bem mais fácil... – disse Leon, desanimado.
- Não se preocupe... Já que eu não vou voltar lá, ele pode completar o serviço... E venhamos e convenhamos, se eu não tivesse achado David, não teria servido de nada... Agora tenho que fazer uma coluna no jornal, sobre aquele patético do Spencer... – disse Alyssa – O que mais eu vou ganhar com isso?
- Vai ficar sabendo de tudo que vai acontecer daqui pra frente, eu prometo. – disse Leon.
- Pois quer saber? Não me interessa nada disso... Foi uma perca de tempo... – disse ela, saindo – Mas é claro... Quem duvidaria de uma “brilhante idéia” de Leon Kennedy?
- Alyssa! Espere! – disse Leon, mas ela já tinha saído.
[...]
- Afinal... Era só isso? – disse David, no escritório do Journal, com Alyssa.
- “Só?!”... David, eu não tenho mais nada a ver com isso, mas admito que fiquei curiosa... Toda aquela proteção, câmeras... Eles realmente estão escondendo algo... Falando nisso... Qual era o problema no jardim? – lembrou Alyssa.
- Os canos... Estavam podres... – disse David – Spencer pediu para trocar por outros resistentes, aqueles haviam sido corroídos...
- Pelo que? Ácido? – perguntou Alyssa. As peças estavam se encaixando perfeitamente.
- Não sei dizer... Ele constantemente trocava a equipe de encanadores. Quando cheguei lá, já estava tudo limpo... Mas eu posso conseguir essa informação... – disse David.
- Não, não. Não precisa mais. Tenho tudo que preciso. – disse Alyssa.
- Mas afinal... Não era o Leon quem tinha que saber disso que eu estou falando? – perguntou David.
- Não... Bem, ele também, mas... – Alyssa parou.
- Vai agir por conta própria? Eu não recomendaria... O que você viu não é nem a metade... Se soubessem... Nem sei o que aconteceria com vocês... – disse David.
- Hm... Mais uma coisinha... Quero que preste mais atenção dessa vez... Mas tome cuidado para ninguém desconfiar... Eles te vigiam de todos os ângulos, e você sabe disso. – disse Alyssa. – E por enquanto, rejeite qualquer pedido do Leon ou de qualquer outro, entendeu?
- Tá, tá... Só espero que não vá fazer nada... – disse David.
- Não se preocupe... Por enquanto, ainda estamos observando. – disse Alyssa.

Quando David abriu a porta para ir embora, Leon estava lá fora, e começou a perguntar sobre várias coisas. Alyssa saiu e mandou os dois entrarem. Lá no escritório, discutiam entre si.

- É melhor você não atrapalhar... De agora em diante você não tem mais nada a ver com isso. – disse Leon, para Alyssa.
- Ah, claro... Viu que seu plano não deu certo e agora joga a culpa pra cima de mim... – disse Alyssa. – Eu pus meu trabalho no meio disso, fiz tudo o que pude... Mas tive certeza de que o que você falou era verdade... Só estou tentando achar a tal passagem secreta.
- Eu vou fazer isso... Independente de quem está no comando... Também estou curioso... – disse David.
- Isso deveria ser extremamente confidencial. É uma missão oficial da S.T.A.R.S. Se alguém de lá descobrir que eu estou contando isso a vocês, eu estou acabado. – disse Leon.
- Ótimo... Nós e Kevin, e apenas os quatro, vão decidir o que vai acontecer agora... Embora todos não cheguem a participar diretamente, vão sempre se informados sobre tudo... Sobre absolutamente tudo. – disse Alyssa, tentado chegar a um acordo.
- Feito. – disse Leon, ainda bravo com ela.
- Vou indo... Tenho um longo dia de trabalho amanhã... – disse David, sorrindo.
- Será que ele vai conseguir? – disse Leon, depois que David saiu.
- Ele sempre foi muito reservado... Vai saber se virar... – disse Alyssa – Desculpe... Acho que todo esse suspense subiu à minha cabeça...
- Tanto faz... – disse Leon – Nos vemos depois.

Após sair dali, Leon recebeu um telefonema. Era Ada, e disse que teria que ir à cidade, porque algumas coisas haviam acontecido. Leon achou tudo um pouco estranho, já que ela tinha planejado a viagem de última hora. “Prometo que irá saber quando eu chegar”, ela disse. Foi uma conversa curta, mas Leon foi o único com quem Ada manteve contato depois da catástrofe, até pouco tempo atrás. Leon sentiu uma imensa vontade de contar o que estava se passando, mas para isso teria que saber se Ada ainda era confiável, pois desde aquela época ela sempre foi muito misteriosa. No dia seguinte, Alyssa foi fazer uma entrevista com um professor renomado da recém-inaugurada Universidade de Raccoon. Quando estava saindo da universidade, alguém a repreendeu.

- Alyssa! Estava mesmo querendo falar com você... – era Kevin – Você não vai acreditar no que aconteceu...
- Saiba que acredito... O que foi? – disse ela, curiosa.
- Ozwell Spencer foi morto nesta madrugada. – Kevin foi direto.
- O que?! Como?! Quem?! – Alyssa ficou espantada.
- Foi um aluno daqui... Sean Gregorius... Estudante de bioquímica, 28 anos... Um crime brutal... Matou Ozwell e mais três seguranças que o viram... Uma pena que ele não lembrou de apagar os registros das câmeras de segurança, foi identificado facilmente... Ele apenas limpou a arma, mas uma imagem vale mais do que mil palavras, quanto mais um vídeo inteiro. Segundo informações ele estava aqui pela manhã, pouco depois do assassinato, para buscar suas coisas. Ele agrediu duas pessoas que tentaram entrar no seu caminho. Realmente é um descontrolado.
- Isso é tão estranho... Por que um jovem qualquer iria matar um multimilionário? Ozwell fez alguma coisa com ele antes disso? – perguntou Alyssa.
- Isso nós vamos saber quando pegarmos o cara... Mas o que mais me chama a atenção no momento, é que a casa está livre... Uma ótima oportunidade, não? – disse Kevin.
- Leon está aqui com você? – perguntou ela.
- Não, está na mansão analisando a cena do crime com outros caras. Ele me disse para ir sozinho até lá, mais tarde, provavelmente vai se separar do resto do grupo dele e começar uma caçada à passagem secreta. – disse Kevin.
- E eu, claro, não estou incluída. – disse Alyssa.
- É isso... Se quiser ir comigo... Vai ser muito difícil, porque um policial pode facilmente entrar lá, mas uma repórter... Eu duvido muito. – disse Kevin.
- Não se preocupe... Você ainda não viu nada... – disse Alyssa, sorrindo.
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Out 27, 2007 4:17 pm

Parte III – Enfim, Umbrella.

Quando anoiteceu, Kevin saiu da R.P.D. e seguiu até a mansão, onde entrou facilmente, por estar envolvido no caso assim como os outros que estavam lá. Ele olhou rapidamente para Leon, mas é como se os dois tivessem combinado algo simplesmente com o olhar. Leon saiu da sala em silêncio, devagar, e se encontrou com Kevin no jardim dos fundos.

- Tudo pronto? – perguntou Kevin.
- Sim... Só estava esperando você... – disse Leon.
- Acho que temos um pequeno imprevisto. – disse Kevin.
- O que? Justo agora? – disse Leon.
- Alyssa... Ela quer vir também... – disse Kevin.
- Só o que me faltava... Ada chega essa noite, temos que ser rápidos. Só quero contar a ela quando tiver certeza. – disse Leon.
- Quando esses caras vão sair? – perguntou Kevin.
- Talvez amanhã... Eles já têm tudo que poderia ser útil por aqui... Devem levar ao laboratório, mas vão fechar a casa. – disse Leon.
- E não seria melhor assim? – disse Kevin.
- Não teríamos acesso... – disse Leon.
- Essa casa é cheia de entradas... Vindo depois, as garotas podem vir também. – disse Kevin – Eu vou embora... Vamos esperar e ver o que acontece.
- Já que insiste... Vou monitorar o pessoal... Quando estiver tudo vazio, eu aviso. – disse Leon, voltando à sala. Kevin saiu da mansão e, ao chegar em casa, ligou para Alyssa.
- Entendi... Vou esperar... A Ada vai também?... Ótimo... David também não vai querer ficar de fora... Vamos falar com ele também... Até amanhã, tchau. – disse Alyssa, conversando com Kevin.
- Mal posso esperar para ver o que a Umbrella ainda tem... – disse Kevin, em casa. De repente, o telefone tocou.
- Kevin... Sou eu, Claire... Foi o único número que achei... Eu, eu estou na cidade... Você tem o endereço da Alyssa... Sim... Obrigada... O que aconteceu?... A Umbrella?... Me fale... Está bem... Vou falar com ela... Até logo. – dizia Claire. Logo depois, ela saiu do hotel onde estava e foi falar com Alyssa.
-... E todo esse tempo ela estava embaixo de nós e não sabíamos. – terminava Alyssa, depois de ter contado toda a história.
- É inacreditável... Depois de tudo o que fizemos... – dizia Claire, inconformada – Temos que fazer alguma coisa...
- Eu sei... Então... Encontrou seu irmão? – perguntou Alyssa.
- Não... Viajei a Europa inteira... Me disseram que ele estava numa operação contra a sede da Umbrella na Europa, mas nada... Nenhum rastro dele... – disse Claire, triste.
- Vai encontrá-lo... Mais cedo ou mais tarde... – disse Alyssa.
- Espero que seja mais cedo... Faz tanto tempo... – disse Claire.
- Ada também está na cidade... Amanhã possivelmente vamos entrar lá e descobrir o que está acontecendo... E esse assassinato do Ozwell, por alguém que aparentemente não tem nada a ver com ele... É tudo tão estranho... – disse Alyssa, voltando ao assunto.
- Depois de todo esse tempo isso ainda está acontecendo... Temos que acabar dessa vez... Ninguém mais agüenta isso... – disse Claire – Tenho que ir. Vou esperar que você me avise se vamos ou não até a mansão... Até amanhã.
- Tchau... Não se preocupe, eu vou ligar. – disse Alyssa, fechando a porta.
[No dia seguinte...] Leon vai à casa de Alyssa com Ada.
- Ah... Olá... Então, vai dar certo? – perguntou Alyssa, logo que abriu a porta.
- Os agentes estão saindo de lá... Em poucos minutos vamos entrar e passar essa história a limpo. – disse Leon.
- Bom saber que estão todos envolvidos de novo... – disse Ada.
- Afinal... A que se deve sua volta, Ada? – perguntou Alyssa.
- Desde aquele tempo, algo estranho vem acontecendo comigo... Sinto dores sempre que me esforço muito, e tem a dor de cabeça sempre que tento dormir... Durante oito anos isso tem piorado diariamente... É cada vez mais freqüente, e cada vez mais forte... Tenho a impressão de que há muito mais que uma simples lembrança em mim... – disse Ada.
- Nossa... Deve ser realmente muito sério... – disse Alyssa.
- Sim... – disse Ada.
- Vou avisar à Claire. – disse Alyssa.
- Claire? Ela está aqui? – perguntou Leon.
- Sim, ela está na cidade... Veio ontem aqui e eu contei tudo... Ela também vai... – disse Alyssa.
- Quanto mais gente, mais difícil vai ser entrar lá sem sermos vistos. – disse Leon, que não estava gostando da “multidão”.
- Mas não sabemos o que vamos encontrar... Sendo assim, qualquer ajuda é bem vinda... – disse Alyssa.
- Eu vou ficar no carro... Quando saírem eu estarei lá. – disse Ada.
- Alyssa... Sinto que está tentando competir comigo... – disse Leon, vendo que Ada tinha saído.
- Impressão sua... Só acho que está se preocupando demais... – disse Alyssa.
- E com razão... Nós quase morremos naquela época... Isso pode se repetir e... – Leon foi interrompido.
- Acontece que nenhum de nós é o mesmo... Todos nós crescemos... Já não somos tão idiotas quanto antes... Você não entende... Todos têm assumido responsabilidades maiores... Você não é o único que sabe o que é certo ou errado... – disse Alyssa.
- Talvez tenha razão... Mas se eu faço isso... É porque não quero que ninguém se machuque... – disse ele.
- E quem vai proteger você? Ou acha que pode proteger aos outros e a si próprio ao mesmo tempo? Cada um cuida de si mesmo... Como vem acontecido há anos... – disse Alyssa. Pouco depois o telefone tocou. Era Kevin, para dizer que estava tudo vazio, eles já podiam ir.
- É agora... Tem algumas armas no porta-malas do carro, eu peguei do depósito da R.P.D. e vou dividir quando chegarmos. Não tenho nenhum tipo de mapa da casa... Mas acho que David pode ajudar quanto a isso. – disse Leon – Tem certeza que vai? Depois, se acharmos a entrada para a estação, não vai haver volta tão cedo...
- Você sabe que eu estou pronta faz tempo... – disse Alyssa – Claire está nos esperando, mas o hotel onde ela está fica do outro lado da cidade...
- Vamos logo até lá... – disse Leon, entrando no carro com Alyssa. Ada já estava lá.
- Que bom que vocês vieram... Foi tudo tão rápido que eu ainda estou tentando entender tudo. – disse Claire, entrando no carro.
- Sabe pelo que podemos passar, não sabe? – perguntou Leon.
- Dirige essa droga, já disse pra parar de se preocupar! – disse Alyssa – Se alguém tiver que morrer, vai morrer e você não vai poder fazer nada!
- Alyssa!... – disse Claire, notando que a jornalista estava muito brava.
- Espero que se alguém tiver que morrer... Que seja depois de você... Ao menos assim terei uma pessoa a menos pra me encher... – disse Leon, que começou a dirigir com muita raiva. Quando chegaram lá, David e Kevin estavam esperando no jardim da frente. Os agentes tinham enchido as portas e janelas da casa com pedaços de madeira, impedindo a passagem. O chefe da S.T.A.R.S. decidiu que a casa seria demolida logo que eles investigassem a tal estação subterrânea.
- Afinal... Essa coisa da Umbrella não estava sendo monitorada pelos S.T.A.R.S.? Leon, você não disse que eles sabiam, e que era uma missão? – disse Alyssa.
- Eles me afastaram OK? Descobriram que eu estava passando informações pra outras pessoas e afastaram a mim e ao Kevin. – disse Leon.
- Quer dizer que podem nos prender por estarmos aqui? – perguntou David – Ah! Nem pensar... Tô caindo fora...
- David não!... Não vão poder nos tirar daqui depois que entrarmos... Pelo contrário... Vamos servir de ajuda para eles... E mais uma vez vamos tentar acabar com essa farsa. – disse Claire.
- Estamos perdendo um tempo precioso discutindo bobagens... – disse Ada.
- Todos nós estamos aqui porque queremos... Não há mais volta, e sei que quem sair daqui vai se lamentar depois... Vamos entrar de uma vez por todas e seja o que Deus quiser... – disse Kevin.
- Vamos lá... – disse Alyssa.

Eles tiraram as tábuas apenas de uma das janelas, e colocariam de volta logo depois que saíssem (se saíssem). Leon, como sempre, foi na frente, mas logo todos se dividiram, assim achariam mais rápido. Claire e Ada foram ao segundo andar, mas David foi atrás delas logo em seguida, porque ele disse que lá em cima quase não há movimento. Alyssa foi para uma sala vazia, que ficava pelos fundos da casa, e logo se encontrou com Leon.

- Acharam alguma coisa? – disse ela, tentando não olhar para ele.
- Não... – disse ele, friamente.
- Acontece que você tem que entender... Nós não... – Alyssa foi interrompida.
- Vamos acabar logo com isso... Estamos quites, certo? Já fiz algo parecido com você, então vamos fingir que nada aconteceu e deixar isso de lado de uma vez por todas. – disse Leon.
- Que seja... – disse Alyssa.
- Você não entende... Desde a primeira vez que nós discutimos, eu sinto que ainda há algo... Sinto que você ainda guarda mágoas... – disse Leon.
- Não... Não guardo... – disse ela.
- Não adianta dizer... Sei que no fundo você ainda não está totalmente recuperada... – disse Leon – Algo em você ainda te deixa tensa, como antes.
- Tente me esquecer por uns minutos... Eu não sou nenhuma preocupação pra você... Acredite, eu não preciso dos seus cuidados... – disse Alyssa.
- E essa estátua... – disse Leon, olhando para uma grande estátua no final da sala.
- Será? – perguntou Alyssa.
- Afinal, o que vocês estão fazendo aí? – perguntou David, que estava com Claire.
- Não acharam nada, não é? – disse Leon.
- Não... – disse Claire.
- Não mesmo... – disse Kevin, chegando com Ada.
- Essa estátua está me intrigando... Mas nada mexe nela... Mas vejam, as paredes parecem soltas... – disse Leon, tentando achar algo.
- Tentou essa espada, na mão dela? – disse Ada.
- Não dá pra puxar... – disse Leon.
- Puxar não... Mas que tal isso... – disse Alyssa, empurrando a espada para baixo. Logo, a parede se soltou, e eles puderam virar.
- Finalmente... Já estava duvidando se isso realmente existiria... – disse Kevin.
- Algo bem pensado... Uma sala vazia, num lugar pouco visitado, afastado que qualquer um... Essa estátua... Empurrar ao invés de puxar... Uma pena que é tudo muito óbvio... – disse Ada.
- Venham! – disse Leon, que já tinha passado.
- Isso é um trem? – disse David, entrando.
- Ainda estamos muito próximos ao solo... A estação deve estar mais abaixo... Vamos? – disse Ada, entrando no trem.
- Alguém sabe pilotar isso? – perguntou Kevin.
- Deve ser parecido com um ônibus, só que com botões ao invés de alavancas... As chaves... Onde estão as chaves? – perguntou Claire.
- É só puxar esse pino... A força do trem é regulada nesse câmbio... É mais parecido com um avião... É algo muito moderno. – disse David – É isso... Segurem-se.
- Nem acredito... Parecemos crianças nervosas que acabaram de entrar numa montanha russa sem permissão... – disse Kevin. Como era uma descida, o trem foi um bem rápido, mas estavam todos seguros. Logo avistaram uma luz, ao longe. Então o trem foi diminuindo a velocidade, até que parou. Pelas janelas, dava pra ver um grande salão branco, com alguns corredores.
- É tudo tão grande... Vamos logo, senão não vai dar tempo olhar tudo. – disse Leon – Estão todos com suas armas?
- Sim... – disse Ada.
- Enfim, e novamente... Umbrella Corporation... A farsa biológica mais vergonhosa da humanidade... – disse Claire, lembrando que sua família foi destruída por causa da empresa.
- Lá vamos nós de novo... – disse David, temendo o que estaria por vir.

To Be Continued...
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Nov 10, 2007 2:35 pm

Parte IV – Clandestina?

Após entrarem na estação subterrânea, Leon e os outros se dividiram em duplas, assim poderiam achar mais coisas em menos tempo. O salão principal onde o trem parou estava vazio, não havia absolutamente nada. À frente havia um elevador, e ao lado dele, uma escada. À direita do salão havia uma porta. Cada dupla entrou num lugar diferente: Leon e Claire foram pela porta que havia; Alyssa e Kevin foram pelo elevador; Ada e David foram pela escada. A sala em que Alyssa e Kevin entraram era um dos laboratórios da estação. Mas ali apenas havia arquivos, porém muito esclarecedores.

- Lickers... Hunters... Cerberus... Nemesis... – disse Alyssa, olhando uns papéis. Cada um desses nomes representava um tipo diferente da mutação do T-vírus – Percebe... São os mesmos monstros que vimos antes...
- Mas esse aqui não... – disse Kevin, apontando para o Nemesis.
- Há vários outros, veja... – disse Alyssa, pegando outras fichas – Então era tudo coordenado... Eles sabiam o que iria acontecer...
- Anette mentiu então... Desde o começo eles sabiam o que o vírus poderia fazer... – disse Kevin.
- Temos que avisar aos outros. – disse Alyssa.
- Ainda não... Não vimos nada ainda... Vamos andar mais um pouco e depois falaremos com mais alguém. – disse Kevin – Ainda nem achamos nenhum cientista por aqui... Afinal, onde estão todos?
- Olhe! – disse Alyssa, apontando para um corpo deitado num corredor, no fundo da sala – Deve ser uma cientista... Hyumi Cesura... Ela deveria trabalhar aqui nessa sala... Mas o que houve?
- Vamos deixá-la aqui... Vem, é melhor irmos para outro lugar, pra achar mais alguém. – disse Kevin, saindo da sala com Alyssa.

Em algum lugar da estação, Claire e Leon chegaram a uma espécie de incubadora, com vários contêineres e tubos por toda parte. Dentro deles havia umas coisas estranhas, como se fossem réplicas congeladas de todos os bichos que apareceram na época do acidente. No final da sala havia um elevador de carga, que levava para o nível seguinte. Leon estava entrando no elevador, quando alguma coisa de metal começou a bater, do outro lado da sala, por onde entraram.

- Claire! Claire! Vamos! – disse Leon, temendo que alguém tivesse descoberto os dois. Claire ficou parada, e começou a se afastar de Leon, como se quisesse saber o que era.
- Talvez não seja ninguém... Anda Leon... Não foi nada. – disse Claire, andando entre os contêineres.
- Espero que esteja certa... Não ouvimos mais nada mesmo... – disse Leon. Assim que terminou, alguém o puxou.
- Leon!... Solte-o!... – disse Claire, puxando o braço da pessoa. Quando ela olhou para o rosto do homem, ela viu olhos vermelhos e uma palidez muito estranha – Não pode ser...
- Afaste-se Claire! – disse Leon, atirando no homem. Então, o homem caiu.
- Não... Leon, eles ainda existem! Mas... Aqui?... Por que eles estariam à solta aqui? – perguntou Claire.
- Na verdade, Claire, isso se encaixa com todo o resto... – disse Leon – Ozwell estava coordenando as atividades aqui na estação. Alguém vem e o mata. Como não há mais ninguém pra fiscalizar e organizar nada, aparecem os fiéis empregados e simplesmente liberam o vírus pela tubulação, matando todos os que ainda restam.
- Então a Umbrella acabou? – perguntou Claire.
- Não... Muito longe disso... Essa estação acabou... Imagine quantas dessas estão espalhadas pelo mundo... Sem falar naqueles que já compraram esse vírus... A Umbrella pode ter se esfacelado, mas deixou muitas raízes... – disse Leon.
- É melhor sairmos daqui... Vamos. – disse Claire, indo até o elevador.
[...]
- Vamos pensar... Era tudo mentira, certo? – disse Alyssa, tentando encaixar as peças desse quebra-cabeça – Alguém da antiga Umbrella cria um vírus e o libera na própria cidade onde a empresa se estabeleceu? Por quê?... Mas isso não é nada... William Birkin, um dos criadores, também morre por causa do vírus, e com ele, sua mulher e sua filha Sherry. Por que ele teve que ir tão longe?... Por que parece valer a pena... É uma coisa tão cruel...
- Sabemos que foi intencional... Eles tinham todo o controle sobre as criaturas que iriam aparecer... Eles previram isso... – disse Kevin – Mas e se... E se não foi o William o verdadeiro culpado? E se tivesse mais alguém envolvido?... Anette disse que ele não começou a construir o vírus sozinho, havia outras pessoas... E se elas tivessem segundas intenções?... No início, estavam tentando criar um antibiótico poderoso que iria revolucionar o mercado farmacêutico... E se esses outros caras tivessem mexido na composição pra criar um vírus?...
[Alyssa parou um instante]
- Claro!... Sabendo que algo de errado tinha acontecido, William, que era o principal, achou que tinha sido um erro seu, então fechou o projeto e passou a trabalhar sozinho, tentando reverter o erro. Mas os outros cientistas sabiam exatamente o que tinham feito, e sabiam que poderiam repetir, e criar o vírus em outro lugar... Foi o que fizeram... Então, enquanto William criava um antivírus, os cientistas preparavam uma arma mortal... – disse Alyssa.
-... E o primeiro a experimentar foi o próprio William... E como a droga foi possivelmente injetada, ele teve uma reação muito mais negativa... – disse Kevin.
- E eles jogaram o vírus na cidade... Mas... Por quê? – disse Alyssa.
- Justamente para prever essas coisas... – disse Kevin, com as fichas – Toda a cidade serviu como cobaia, assim, eles poderiam saber exatamente todos os tipos de criaturas que poderiam se originar do vírus... E daí fazer essas fichas, com as características de cada um.
- Foram muito, muito espertos... Uma pena que foi para uma coisa tão ruim... – disse Alyssa.
- Agora tudo parece bem óbvio... Realmente, essa viagem até aqui foi muito esclarecedora... – disse Kevin. De repente, eles ouviram um barulho, no elevador que havia logo à frente.
- Quem deve ser? – disse Alyssa.
- Não espere coisa boa... – disse Kevin, aprontando a arma.
- Xô!... Me larguem... Grr... – disse Ada, saindo do elevador. Com ela, vários zumbis.
- Ah, meu Deus!... De novo não... – disse Kevin. Para ajudar Ada, ele começou a atirar nos bichos.
- Ai... Obrigada... Não poderia passar por tudo de novo... – disse Ada.
- Cadê o David? – perguntou Alyssa.
- Não sei... Eu achei melhor que nos separássemos... Não preciso da ajuda dele... – disse Ada, se achando independente.
- Mas talvez ele precise da sua ajuda... – disse Kevin.
- Ele sabe se virar... Além do mais, ficamos de nos encontrar no salão principal, daqui a cerca de três horas. – disse Ada.
- Não sabe o que encontramos... – disse Alyssa – Mas finalmente conseguimos esclarecer tudo...
- Quero saber de tudo, mas vamos embora, ainda temos muito o que olhar... – disse Ada.
[...]
- Maldição... Não acho nada... Não devia ter me separado da Ada. – resmungava David, que andou tanto que acabou chegando novamente ao salão principal.
- Kevin! – chamou uma pessoa, dentro do vagão.
- Quem tá aí?! – perguntou David.
- Ai... Não é... Quem é você? – perguntou a moça. Era Eve, a namorada de Kevin.
- Eu ia perguntar a mesma coisa... Sou David... Você veio também? O que quer? – perguntava ele.
- Eu sou Eve... A namo... Noiva, do Kevin... – disse ela, meio desajeitada – Ele sempre fica esse horário comigo... Mas está agindo tão estranhamente... Achei melhor investigar...
- Aqui não é lugar pra você... Fique no vagão... Eu não sei onde Kevin está... – disse David, apertando o botão do elevador.
- Espere!... Afinal... O que é isso?Eu quero sabor no que o Kevin está envolvido... – disse Eve, curiosa.
[Deve ser por isso que ele age tão estranhamente... – pensou David.].
- Ah... Seja o que for... Não é pra você... – disse David – Afinal... Como veio pra cá?... Ninguém viu você...
- Eu... Eu... Vim sempre atrás de vocês... Entrei pela última porta do vagão... Fiquei lá até que parasse... – disse Eve.
- Hm... Pois é melhor voltar para onde estava... Fique fora disso, eu estou avisando! – disse David, que já estava ficando com raiva – Meus amigos não vão gostar nem um pouco de saber que há uma clandestina aqui...
- O que está havendo aqui? – disse Ada, quando as portas do elevador abriram – Quem é ela, David.
- Eve... O que você faz aqui?! – perguntou Kevin.
- Kevin... O que é isso? Por que vocês estão aqui... Você está tão estranho... Achei melhor... – Eve foi interrompida.
- O melhor seria que tivesse ficado em casa... Droga... Como nós vamos levar ela de volta... – disse Kevin – Saindo daqui agora corremos o risco de nos encontrarmos com os caras da S.T.A.R.S...
- Ela não pode ficar aqui e ver tudo... É melhor dar um jeito, Kevin. – disse Ada.
- O que nós vamos fazer com ela...? – perguntou Alyssa.

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Nov 10, 2007 3:01 pm

Parte V – A Rainha Vermelha

- Olha... Onde quer que estejamos... Não acho que haja algo aqui... – disse Claire, entrando numa sala.
- Isso deve ser uma sala de segurança... – disse Leon, olhando ao redor.
- Mas não há câmeras... Como funciona? – perguntou Claire.
- É isso... Não está voltada para a segurança do prédio, é uma sala de código... – disse Leon – Tipo... Alguém vem aqui e coloca um código-mestre pra abrir alguma porta...
- E essa porta estaria aonde? – perguntou Claire.
- Ali... – disse Leon, olhando por uma janelinha.
- Tudo bem... E como vamos saber o código... Invadindo o sistema? – disse Claire.
- Claro! É só um computador, então ele deve ter um sistema primário e a senha deve ser única, porém grande e talvez misture letras e números... Só temos que descobrir a ordem... Isso é o de menos... – disse Leon, instalando uma espécie de vírus no computador – Quando se faz parte de uma unidade especial, tem de se estar preparado para qualquer coisa... Mesmo que aquilo não seja tão comum.
- Brilhante... Mas, será que é a sala do vírus? – perguntou Claire.
- Não sei... Na verdade acho que não... – disse Leon – Esse lugar é muito vistoso... Não sei... Consegui!
- Então... Vamos... – disse Claire, quando o alarme da porta ficou verde, permitindo a passagem. Quando chegaram na porta, havia um pequeno corredor, e quando passaram, a porta se trancou e eles ficaram presos no corredor. De repente, alguns lasers começaram a rondar pelo corredor, mas como ainda eram poucos, Leon desviou e foi até o painel de controle, aonde os lasers não chegavam. O decodificador começou a descobrir a seqüência de números de um por um. Então, a intensidade de lasers aumentou e Claire já desviava deles com dificuldade. Então eles começaram a chegar onde Leon estava, e quando um laser estava para atingi-lo, o decodificador descobriu o último número e os lasers foram desativados, mas o braço de Leon ainda ficou com um pequeno corte.
- Uau!... Essa foi por pouco... – disse Leon, sorrindo – Vamos entrar.

Quando eles entraram, viram que a sala era praticamente vazia, havia apenas um tubo de conservação no meio da sala, e dentro dele havia uma garotinha, com uns 10 anos de idade. Quando eles se aproximaram do tubo, algumas luzes vermelhas começaram a rondar a sala, mas não eram lasers, e sim projeções de holograma. Eles fizeram o que seria um holograma da garotinha e ela dizia a seguinte mensagem: “Esta é uma área de conservação. Você tem 2 minutos para apresentar seu cartão ID até que seja infectado. A Colméia passa por acesso restrito, e como os lasers identificaram um corpo estranho, nossos agentes virão imobilizá-lo. Eu sou Alice Spencer, a unidade central de segurança da Colméia, conhecida como Rainha Vermelha. Você tem apenas 10 segundos. 9, 8, 7...”.

- Corre Claire! – disse Leon.
- Vem! – disse Claire, abrindo a porta. Dentro de poucos segundos a sala foi tomada por um gás avermelhado. Leon prometeu a ele mesmo que voltaria para descobrir mais sobre a tal Rainha Vermelha e sobre a garotinha, que pelo nome parecia ser filha do Ozwell.
- Se os outros seguranças estiverem que nem aquele cara que encontramos, não teremos problema... Agora eu consegui entender como aquela sala de segurança funciona... – disse Leon, subindo as escadas do corredor onde ficava a sala – O computador possui duas senhas: uma é a verdadeira, a outra engana quem tenta invadir o sistema, porque abre a porta da outra sala, mas ativa o sistema de lasers. Há outro painel, no corredor dos lasers, serve como emergência, caso o sistema do computador entre em pane, mas pode facilmente ser invadido. O que chama atenção é que, possivelmente quem entrasse no corredor de lasers não sairia vivo. Depois tem a armadilha de gás dentro da sala da Rainha e ainda agentes de seguranças que vigiam a sala e entram com um ataque armado. Interessante...
- E se nós tivéssemos a senha verdadeira? – perguntou Claire.
- Seria bem mais fácil... Mas acho que por se tratar de uma sala de sigilo, eles deram a senha apenas para um grupo de pessoas, as que realmente seriam importantes... Acredito que se tivéssemos colocado a senha correta, os lasers não seriam ativados e eles teriam acesso direto à sala, e sem armadilha de gás, é claro. – disse Leon.
- E a garota?... Alice Spencer... Será que... – Claire ficou pensando.
- Não sei se ela pode ser filha do Ozwell... Nem sei se aquele cara tem filhos... Mas deve ser alguma sobrinha, sei lá. Desconfio de que ela foi afetada pelo vírus sem querer, daí o Ozwell quis contornar a situação... Ela devia estar passando por um tratamento ou algo assim. – disse Leon.
- Então já temos um dos motivos pelo qual a Umbrella, ou melhor, a Colméia está funcionando. – disse Claire.
- Mas não tenha dúvidas de que o principal era a fabricação de vírus... – disse Leon.
[...]
- Vou ficar com ela... Podem ir... – disse Alyssa, que ia ficar no vagão com Eve.
- Alyssa, podemos precisar de você... Vou dar um sonífero pra ela... – disse Ada.
- Não! Kevin, não deixa! – disse Eve.
- Ai... Eve, quem mandou você vir? Eu não tô nem aí... – disse Kevin.
- Achei que estivesse... – disse Eve, com raiva – Vamos nos casar, lembra?
- Não sei... Isso não é minha prioridade no momento. – disse Kevin, saindo do vagão.
- Kevin, volte aqui! – disse Eve, em vão.
- Não vai doer nada... – disse Ada, aplicando um sonífero - Vou colocar essas algemas, caso a gente demore demais.
- Ainda não vi Leon e Claire desde que nos separamos... Espero que estejam bem... – disse David.
- Pra onde vamos agora? – perguntou Alyssa.
- O certo seria procurar por Claire e Leon... Senão podemos passar por algum lugar onde eles já examinaram... – disse Ada – Mas é melhor ficarmos juntos... Ai... Não...
- O que você tem? – perguntou David, segurando Ada, que se deixou cair.
- As mesmas dores de sempre... Uh... Não podemos perder tempo... – disse ela, fraca.
- Fique com ela aqui... Eu e Alyssa vamos procurar Leon e Claire, depois voltamos pra cá. – disse Kevin.
- Está bem... Mas rápido! – disse David.
[...]
- Leon... E essa porta? – disse Claire, olhando para uma porta lacrada, onde tinha escrito “Não ultrapasse. Risco biológico”. – Você acha que...
- Claire, não pense que a solução dos nossos problemas vai estar atrás da primeira porta que encontrarmos... Você sabe muito bem que a Umbrella não facilita nada... – disse Leon.
- Está bem... Só acho que não deveríamos procurar em lugares que... – Claire foi interrompida.
- Ah, vocês estão aí... Ada está muito mal... Temos que achar logo esse antivírus... Ela corre perigo. – disse Alyssa.
- Temos algumas descobertas, mas nada do antivírus... Além dela, tem mais alguém ferido? – perguntou Claire.
- Não... Mas a noiva do Kevin nos seguiu e tivemos que dar um sonífero pra que ela ficasse quieta... – disse Alyssa.
- Não acredito... Ai, eu sabia que quanto mais gente... – disse Leon.
- Não vai querer começar tudo de novo, vai? – perguntou Alyssa – Está sendo assim porque é assim que tem que ser, e pronto!
- É melhor pararem, você dois! – disse Kevin – Não mandei ela vir atrás de mim... Também fiquei muito irado com isso...
- Que seja... Agora ela está apagada, então não temos mais com o que se preocupar, pelo menos durante as próximas horas... – disse Claire – Sendo assim, vamos logo procurar o remédio para a Ada.

Os quatro desceram rapidamente para o nível inferior, mas devido a um vazamento, ele estava com muita água, quase à altura da cintura, o que aumentava o risco de serem surpreendidos por um zumbi, sem falar que as luzes estavam fracas. Logo depois entraram nas salas. Alyssa entrou numa sala que parecia ser o refeitório, mas tudo parecia estragado, talvez nem a água estivesse potável. Ela olhou ao redor, mas logo quis sair. Só que dois zumbis seguraram suas pernas, e afundaram na água. Ela se afastou deles e subiu em cima de uma das mesas. Eles tentaram se levantar para atacá-la, mas ela começou a jogar os utensílios neles. Até que os esfaqueou. Ouvindo o barulho, Leon, que estava na sala vizinha, veio ver se estava tudo bem.

- O que foi? Tudo bem? – perguntou ele.
- Sim, sim... Achou alguma coisa? – perguntou Alyssa, descendo da mesa.
- Não... A sala aqui do lado é o depósito... Só tem uns materiais de limpeza e a reserva de comida. – disse ele, saindo da sala com Alyssa.
- O que vocês acharam afinal? – perguntou Alyssa.
- Uma sala de segurança. Esse lugar é chamado de Colméia, e uma garotinha, da família do Ozwell está encubada na sala onde entramos. Estou pensando em voltar lá depois que tudo estiver mais esclarecido. – disse Leon, resumindo tudo.
- O que foi isso no seu peito? – perguntou ela.
- Lasers cortantes... Fazia parte da segurança... Mas está tudo bem... – disse Leon.
- Tem uma porta lá no fim do corredor, parece que vai para outro nível, mas estaria tudo inundado... Só que pode haver alguma coisa... – disse Kevin, chegando.
- Bem, eu já estou toda molhada... Posso tentar entrar se vocês me derem cobertura. – disse Alyssa.
- Não sei não... Acho que mais embaixo do que o refeitório só há o lixo que eles produzem... Deve ter coisas radioativas... É melhor não. – disse Leon.
- Se alguém tiver que morrer que eu seja a primeira. – disse Alyssa, lembrando do que Leon tinha dito no carro.
- Sabe que eu não estava falando sério! Não quero ninguém morto aqui! – disse Leon.
- Quem não arrisca não petisca... Eu vou. Se eu voltar, digo o que tem lá. Se não, vocês tiram suas próprias conclusões... – disse Alyssa.
- Só tome cuidado... – disse Claire - Você não sabe o que te espera...

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Nov 10, 2007 3:47 pm

Parte VI – O Projeto Nemesis

- Não sei quanto tempo vou agüentar... – disse Ada, suando frio.
- Eles já devem estar chegando... Respira fundo... Vai dar tudo certo. – disse David, tentando animá-la.
- Acho que o vírus está se expandindo muito rápido... Durante anos eu não sentia absolutamente nada... Só o arranhão que William me deu é que dava umas pontadas às vezes... – disse Ada – Uh... E essa dor de cabeça...
- Você vai ficar bem... Vai ver... – disse David.
[...]
- Ufa... Essa foi por pouco... – disse Alyssa, que quase não achava um local para respirar. Lá embaixo estava tudo inundado, mas devido ao desnível, o teto ainda não estava em contato com a água.
- Espero que fique tudo bem... – disse Claire, lá em cima com Leon e Kevin.
- Fico meio espantado com essa atitude da Alyssa... Tempos atrás ela nem se movia praticamente... E ainda por cima tinha medo de sangue... E hoje ela mesma se candidata à voluntária pra essas coisas... – disse Kevin.
- Ela tinha razão... Esses últimos dias eu me preocupei muito com ela... Em vão... Ela cresceu muito... – disse Leon.
- Mas na época em que nós enfrentamos aquilo, estávamos todos muito despreparados... Fomos pegos de surpresa... – disse Claire – Claro, no caso da Alyssa... Ela ainda tinha que enfrentar algo pessoal.
- Se quiserem ir procurando alguma coisa... Eu fico aqui esperando por ela. –disse Leon.
- Está bem... Vamos terminar de verificar esse andar... Qualquer coisa... Estaremos por perto. – disse Kevin, saindo com Claire.

Enquanto isso, Alyssa ia lentamente verificando cada sala, pois além de ter que respirar, ainda tinha que levar as pastas para a superfície para poder ler, embora a maioria delas estivesse estragada pela água. Ela começou a se afastar da porta de acesso, e cada vez mais o espaço entre o teto e a água era menor. Mas Alyssa era uma boa nadadora, e conseguia passar um tempo considerável sem respirar. Ela chegou perto de uma porta, mas estava trancada. Claro, ela levou em consideração essa porta porque tinha escrito “Sala de Controle Biológico. Acesso Restrito”. Mas por ali não havia nenhum cientista zumbi, onde conseguiria alguma chave de acesso. “Eles aparecem sempre, menos quando precisamos de um por perto.”, pensou Alyssa. Mas logo a frente havia uma janela, que mostrava a sala. Era uma sala um pouco grande, e havia várias criaturas estranhas dentro de câmaras de conservação. Ela quebrou o vidro com um extintor, mas com muita dificuldade, já que a água diminui o impacto. O vidro era apertado, e quando ela tentou passar, acabou ficando com um corte enorme nas costas, mas finalmente conseguiu entrar. Ela examinou os armários lá dentro, mas claro, eles não colocariam o vírus num local tão aberto. Ela olhou para os monstros mais uma vez e reconheceu alguns que se pareciam com aqueles do último acidente. Ao lado de cada câmara havia o nome de cada um, e as mesmas informações das fichas que ela e Kevin encontraram no começo. Quando ela ia voltar (dessa vez pela porta, pois podia destravar por dentro), um dos bichos acordou e começou a tentar a quebrar o vidro. Os outros também começaram a fazer o mesmo, mas o único que conseguiu sair antes que Alyssa fechasse a porta foi um chamado Nemesis, na verdade, Projeto Nemesis. Segundo o que Alyssa havia lido antes, o Nemesis era como o Frankstein da Umbrella, que tentou criar a arma perfeita. Ele realmente era assustador, possuía dentes enormes, várias cicatrizes e garras enormes numa mão, e na outra, algo parecido com tentáculos, que se moviam rapidamente na água. Alyssa começou a nadar bem rápido, mas a falta de ar fez com que ela parasse para respirar. Quando voltou para debaixo da água, ela pôde ver outros monstros menores saindo pela janela que ela havia quebrado, e Nemesis estava bem perto. Ela nadou com toda a rapidez até porta de acesso, e lá, muito cansada, tentou puxar Leon.

- Rápido... Corre!... – tentava dizer Alyssa, exausta.
- Afinal, o que foi que você viu? – perguntava Leon, enquanto estava sendo puxado por ela.
- Você... Não vai... Querer saber... – disse Alyssa, correndo – Temos... Que sair daqui...
- Alyssa... – disse Leon. Mal terminou de falar, Leon viu aquela imensa criatura saindo da água e, acredite, fora da água ele parecia bem mais assustador.
- Ele! Corre! – disse Alyssa. Finalmente Leon havia entendido, e começou a correr também. Mas eles não sabiam que devido ao corte de Alyssa, Nemesis poderia farejá-los a qualquer distância. Enquanto o cheiro de sangue estivesse pelo ar, nem todos os esconderijos do mundo seriam suficientes para fugir daquele monstro. No meio do caminho, eles encontraram Claire e Kevin, e também os puxaram para longe. Nemesis, diferente da maioria dos zumbis, era extremamente rápido, mais até do que um próprio humano normal, devido ao seu tamanho exagerado.

- Leon!... Ele está atrás de mim!... Fuja com eles... Ele não vai parar! – disse Alyssa.
- Desça até o primeiro andar, lá tem uma sala segura, no fim do corredor esquerdo. – disse Leon, enquanto corria. Então, ele virou à esquerda com Claire e Kevin, enquanto Alyssa continuou correndo até a escada. Nemesis foi atrás dela.

Alyssa achou a sala. Parecia com aquelas portas de submarinos, com uma válvula enorme. Como Leon havia dito, a sala era segura, mas o Nemesis continuou esmurrando a porta, tentando abri-la. O ruim era que a sala não possuía mais nenhuma saída, ou seja, se o monstro não desistisse, ela poderia acabar encurralada. O máximo que ela poderia fazer era esperar... Leon não prometeu voltar, mas ela estava esperando por isso. Então, Alyssa continuou olhando os papéis, mas algo lhe chamou a atenção: o chão da sala estava meio úmido, mas não havia água antes, só que agora a água já cobria o chão inteiro. No teto, bem próximo à parede, havia um cano quebrado, por onde a água vazava lentamente. Enquanto isso, na sala principal da Colméia, Leon e os outros chegaram.

- E então... Trouxeram? – perguntou David, na esperança de que eles trouxessem o antivírus.
- Nada... Só arranjamos mais uma coisa para nos preocuparmos. – disse Leon.
- Do que está falando? – perguntou Ada, levantando da poltrona do vagão.
- Nemesis... Um monstro que... Ah... Nem gosto de falar... Ele estava perseguindo a Alyssa, porque ela se cortou e o sangue o atraiu. Eu disse onde ela poderia ficar segura, mas não sei se ela encontrou, e nem posso garantir que é realmente seguro, já que eu não sei o que aquele bicho pode fazer. – disse Leon.
- Além da Ada, agora também tem a Alyssa... Era só o que faltava... Por que não pegaram um elevador? Assim poderiam despistar o monstro. – disse David.
- Ele corre tão rápido quanto a gente... Você nem faz idéia de com quem nós nos metemos. – disse Claire.
- Além do mais, pelo menos alguns de nós deve ganhar tempo. Se Alyssa estiver bem, não temos com o que nos preocupar agora. Não sei que tipo de arma vai conseguir acabar com aquele monstro, só sei que temos que descobrir rápido. O que temos que fazer é procurar o antivírus. Esse será nosso objetivo principal. – disse Leon.
- Agora é minha vez... Não vou ficar aqui... Quero participar também. – disse David.
- Ada, é melhor vir conosco. Ficar parado aqui nesse vagão não é seguro. Claro, também não é seguro andar por aí com esse monstro à solta, mas pelo menos estaremos num grupo maior. – disse Leon.
- Isso não adianta nada... Mais cedo ou mais tarde, nós sempre nos separamos... – disse David.
- Se vamos nos separar ou não, vai depender do tempo, e se for necessário, vamos nos separar para agilizar tudo... Estamos correndo contra o tempo. – disse Leon.
- Você... Sempre tomando as iniciativas... Por isso as coisas sempre pioram... – disse David – Se não fosse esse seu gênio grosseiro e essa sua autoridade, não teríamos brigado tanto...
- Está colocando a culpa pra cima de mim? – perguntou Leon – Acha que eu tenho culpa se ninguém aqui resolve o que quer?
- Olha aqui! A Ada tá mal, a Alyssa pode estar em apuros e não temos tempo pra esses joguinhos. No momento, vamos fazer o que o Leon disser, depois, cada um resolve... – disse Kevin.
- Quer saber... Resolvam-se vocês!... Não quero criar caso, mas tô caindo fora. – disse David.
- Escuta só! Não tem mais volta! Entramos juntos e vamos sair juntos! Sei o que você tem... Está com medo... Então deveria ter desistido antes... Vai amarelar justo agora? – perguntou Leon.
- Seu imbecil! Cala a boca! – disse David, dando um soco em Leon.
- Parem os dois agora mesmo! – disse Claire – Estamos confusos e assustados... É muita pressão... Mas agora ninguém tem tempo nem paciência pra isso... É melhor que se agüentem mais um tempo... Vamos.
- Era de se esperar... Leon sempre toma as decisões... Alguma hora alguém iria ter que falar... Não é da natureza humana ter que viver seguindo o que os outros dizem... – disse Ada – E não tem nada a ver com medo... Está tudo acontecendo muito rápido... Só isso...
- Eu não vou ficar com ele... Vou por outro caminho... Cansei dessas baboseiras que ele fala... – disse David.
- David... Não é seguro ficar sozinho... Eu vou com você. – disse Ada.
- Ada... Você está doente e... – Leon tentou falar.
- E eu sei exatamente o que eu estou fazendo... Desde muito tempo atrás você sabe que eu não sigo regras a não ser as que eu mesma faço, então não discuta... Você não vai mudar nada. – disse Ada.
- Enquanto vocês continuam essa discussão ridícula, eu vou fazer alguma coisa. – disse Kevin, entrando no elevador.
- Kevin! Espera! Não vá sozinho! – disse Claire, mas as portas do elevador já tinham fechado.
- Parece que agora somos só nós dois... De novo... – disse Leon.
[...]
- Droga, mal dá pra andar aqui!... – disse Alyssa, reclamando da água, que já estava à altura da cintura.

Enquanto isso dava pra perceber que as pancadas na porta estavam lentas, porém mais fortes. De repente, um barulho que metal quebrando foi ouvido, vindo da porta. Alyssa sabia que o único lugar por onde poderia sair era a porta por onde Nemesis iria entrar, então ela teria que dar a volta. Quando o monstro começou a abrir um buraco na porta para passar, Alyssa correu e ficou atrás de uma mesa, de frente para a porta. Após alguns minutos, quando o monstro finalmente conseguiu entrar, ela correu ao redor da mesa, mas o Nemesis empurrou a mesa e deixou Alyssa encurralada numa parede, com as pernas presas. O que vai acontecer com ela e os outros?

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeDom Nov 11, 2007 6:45 pm

Parte VII – De volta ao mundo real...

- Não!... Me deixa sair!... – gritava Alyssa, tentando soltar as pernas enquanto Nemesis dava a volta na mesa para atacá-la. Quando ela finalmente se esquivou, ele lançou sua enorme garra contra a mesa e a partiu no meio. Alyssa tentou sair pela porta, mas ele a pegou pelo pescoço – Me põe no chão, seu... Grr...

Alyssa começou a dar chutes no monstro, então ele a jogou contra a parede. Quando ele estava se aproximando de novo, Alyssa deu um pulo e segurou o cano furado. Quando o cano foi forçado e acabou quebrando de vez, uma quantidade maior de água caiu, exatamente em cima do Nemesis, atrapalhando-o. Alyssa quis passar por ele para chegar até a porta, mas ele a segurou e a jogou no chão. Ele ia dar uma pisada nela, mas ela rolou para o outro lado e bateu com o cano nele. Ela finalmente conseguiu chegar até a porta, mas ele ainda estava muito perto. As armas de Alyssa tinham ficado na sala, em cima da mesa dos papéis, e a última coisa que ela faria era voltar àquela sala. Alyssa estava muito fraca e dolorida por causa dos golpes fortes do Nemesis, por isso não conseguia correr muito bem. Ela tentou chamar o elevador, mas o monstro a alcançou de novo, e a empurrou contra a porta do elevador. Como se não bastasse, continuou empurrando, até que ela começou a sangrar. Ele a largou no chão, e ela estava quase desmaiada. Era estranho, pois o Nemesis não parecia ter o mínimo interesse em devorá-la, parecia apenas que queria matá-la, como uma espécie de vingança. Ela foi se arrastando, e desviando das pisadas do monstro. Chegou próximo a um painel de emergência, onde havia um extintor, e um machado dentro do vidro. Mas Alyssa sabia que, se atacasse o monstro com o machado, seria parca de tempo, pois ela mal tinha forças. Então, ela derrubou o extintor, e com o machado, partiu o extintor ao meio, deixando uma grande nuvem de fumaça branca pelo corredor. Ela se levantou com dificuldade e correu lentamente até as escadas. Nemesis estava meio perdido, já que a sua audição não era muito favorável, mas mesmo assim, ele seguiu pelo caminho “certo”. Alyssa continuou descendo as escadas, lentamente, quando ouviu um barulho na porta, lá em cima, avisando que Nemesis estava próximo. Quando finalmente chegou à porta do andar inferior, viu que a porta estava trancada, pelo lado de fora provavelmente.

- Não!... Por favor... Não... Socorro! – gritava ela, batendo na porta.
- Alyssa! – gritava uma voz, do lado de fora.
- Quem está aí? Por favor, abra! – dizia Alyssa.
- Não dá... Não tem trinco... Saia daí... Vou pôr a porta abaixo! – gritava lá fora a pessoa. Pancadas muito fortes foram ouvidas, mas a porta era muito pesada e grossa, não dava pra derrubar.
- Só há um jeito... – cochichou Alyssa. Ela ficou de pé, e quando Nemesis se aproximou, ela se esquivou rapidamente, e ele foi em direção à porta, derrubando-a. Era Kevin que estava lá fora, e por pouco ele não foi atingido.
- Alyssa... – disse ele, levando-a nos braços, fugindo do Nemesis.
- Kevin... Como me achou? – perguntava ela, quando eles pegaram o elevador.
- Não achei... Eu, Leon e Claire nos separamos... Eu simplesmente fui por aquele caminho... Sorte a sua... – disse Kevin.
- Sorte a nossa que um Nemesis às vezes pode ser útil... – disse Alyssa, sorrindo. Kevin colocou-a no chão.
- Consegue andar? – perguntou ele.
- Sim... Um pouco lentamente, mas está tudo bem... – disse Alyssa – Onde estamos? Que andar é esse?
- Leon me disse que nesse andar ficava uma enfermaria... Ele nos pediu que viéssemos pra cá depois, talvez haja alguma coisa. – disse Kevin – Você não se cortou, não é? Quero dizer, o Nemesis te arranhou ou algo assim?
- Não... Esses hematomas foram das pancadas... Mas ele mesmo não... – disse Alyssa.
- Vamos cuidar disso. – disse Kevin. De repente uma pancada é ouvida, vinda do lado de fora da sala – Oh, não... Será que...
- Droga de monstros!... – diz Leon, quase arrombando a porta – Ah... Vocês estão aí... Alyssa... O que houve?!
- Uma fuga meio frustrada... Mas afinal... Por que tanta raiva? – perguntou Alyssa.
- Tudo!... Está tudo me deixando nervoso!... – disse Leon.
- Erm... Esqueci de mencionar que ele e David brigaram... – disse Kevin.
- Brigaram?!... Ué... Por quê? – perguntou Alyssa.
- Olha, não foi nada... Escuta, tem mais monstros rondando por aí... Daqueles que fugiram com o Nemesis da sala... – disse Leon.
- E... – disse Alyssa.
- Você tá querendo me provocar? – perguntou Leon.
- Leon... Calma... Quer saber... Você precisa descansar... Está exausto e isso te deixa estressado... – disse Alyssa.
- Descansar?! Você bateu com a cabeça?! – perguntou Leon.
- Você nem imagina quanto... – disse Alyssa, dolorida.
- Já olhou em volta?!... Viu no inferno que estamos?! Descansar aqui seria a morte!... – disse Leon, ajeitando a arma.
- Desculpa, cara... – disse Kevin, aplicando uma dose de sonífero – Mas a Alyssa tem razão.
- Mas o que?... Você não deveria... – disse Leon, caindo sonolento.
- Vou colocá-lo no fim da sala. – disse Kevin, levando Leon.
- Ele vai ficar bem... Estava precisando disso... – disse Alyssa.
- Foi exatamente por isso que ele e David brigaram... Leon sempre quer estar à frente de tudo e David não gostou dessa idéia. – disse Kevin.
[...]
- Não faço a mínima idéia de onde estamos... – disse Ada, tentando andar, já que a água estava quase à altura do ombro.
- Próximo ao elevador tinha algo como Ala de Segurança... Acho que não tem nada do que procuramos... – disse David – Mas quem sabe...
- Não há nada que possamos fazer além de procurar... Embora eu já esteja quase desistindo... – disse Ada, fraca – Vamos acabar afogados...
- Não! Não diga isso... Vai dar tudo certo... Olha desculpe... Ter brigado com o Leon não foi nem um pouco favorável pra você... Aquilo prejudicou nossa busca e... – dizia David quando foi interrompido.
- Você estava certo... Temos que tomar nossas próprias decisões... Não foi uma atitude madura ter batido nele... Mas Leon tem que aprender que ele não é o melhor... E não importa o que aconteça cada um tem que tomar suas próprias decisões... Levando em consideração o que os outros falam, claro, mas sempre pensando em si mesmo também... – disse Ada.
- Você fala como se... Como se... – David não conseguia falar.
- É a verdade, David. Talvez eu não tenha chances... – disse Ada.
- Mas talvez você tenha... Então não desista ainda... – disse David. Eles entraram numa sala, e lá finalmente haviam amostras de alguma coisa, talvez o possível antivírus – Uau!... Não falei?!
- Bem... Mas qual deles é o antivírus? – perguntou Ada, mais aliviada. Os frascos ficavam do outro lado do vidro, que por acaso era bem grosso, com certeza blindado. Para pegá-los, era necessária uma senha, além de saber o que cada frasco continha.
- Não sei... Mas deve ter alguma coisa aqui dizendo... Mas o que importa é que o principal já foi achado... Estamos bem mais perto... – disse David. Quando ele se aproximou um pouco mais do vidro, um alarme começou a soar na sala, e a porta se trancou. Eles ficaram trancados, e com toda aquela água (que agora estava mais raso, da altura do joelho) os papéis estavam totalmente encharcados.
- E agora?!... David... Não podemos ficar aqui... – disse Ada.
- Essas portas são blindadas... Segurança máxima... – disse David.
- Você não entende... Esse vírus... Está me possuindo... – disse Ada, com os olhos vermelhos – Se eu passar por mutação... Você pode morrer aqui...
- Ada!... Meu Deus... – disse David, vendo que o vírus estava tomando conta dela rapidamente.
[...]
- O que aconteceu com o Leon? – perguntou Claire, chegando à enfermaria.
- Tivemos que dar um sonífero pra ele... Ele estava praticamente louco... – disse Alyssa.
- Coitado... E o que houve com você? Está toda cheia de marcas... Foi o Nemesis? – perguntou Claire.
- Não diretamente... – disse Alyssa – Teve notícias da Ada e do David?
- Não... – disse Claire – Não tive notícias de nada e nem de ninguém...
- E a garota... Eve... Não deveríamos ver como ela está? – perguntou Alyssa.
- Deve estar melhor do que a gente, com certeza... – disse Kevin – Mas vamos lá...
- Kevin... É a sua noiva... – disse Claire, cochichando pra ele.
- Mas isso não é culpa minha... – disse Kevin – Fui contra isso o tempo todo.

Eles foram até o vagão, e Eve ainda estava dormindo pelo efeito do sonífero. Como estava tudo aparentemente sobre controle, eles resolveram deixá-la em casa. Então, Kevin ligou o vagão, ele e Alyssa estavam na parte dos controles, Claire e Eve no vagão principal. Claire olhou atentamente para Eve, e viu que as algemas estavam forçadas, então a noiva de Kevin acertou Claire com um chute.

- Vai me tirar daqui! – disse Eve.
- É o que estamos fazendo... – disse Claire, levantando-se.
- Onde está o Kevin? – perguntou a moça.
- Está guiando o trem... – disse Claire.
- Quero falar com ele! Agora! – disse Eve.
- Não posso... Ele tem que... – Claire foi interrompida.
- Pra onde estamos indo?!... Estão me levando de volta?! – perguntou Eve.
-... De volta para o lugar de onde você não deveria ter saído. – disse Kevin, chegando.
- Kevin... Como você pode... Deixou que eles fizessem isso... – disse Eve.
- Eve... Eu não quero ouvir mais nada, entendeu? – disse Kevin.

Quando eles chegaram à mansão, Eve fechou a passagem e ficou do lado de dentro. Kevin tentou abrir, mas estava emperrada, porque Eve estava segurando por dentro. Claire olhou em volta, mas a mansão ainda continuava vazia.

- Acho melhor aproveitarmos e olharmos a cidade, para ver o que mudou... – disse Alyssa, que nunca ficava desinformada, até agora.
- Sim... Precisamos saber no que o caso Spencer deu no final das contas... – disse Kevin – Mas lembrem-se... Ninguém sabe onde nós estávamos, e nem podem saber...
- [¬¬’] Claro... E vamos tomar o mínimo de tempo possível, OK? – disse Claire.
- Depois de dois dias (eu acho)... Estamos de volta ao mundo real... – disse Kevin.

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeQui Nov 15, 2007 2:58 pm

Parte VIII – Encontros e Desencontros

Depois que chegaram à mansão, cada um tomou um caminho diferente. Kevin ficou insistindo com Eve. Alyssa e Claire foram andando até a cidade, e lá Alyssa correu até a banca mais próxima para ver os jornais, e Claire foi ao necrotério. As manchetes do dia não falavam nada sobre Ozwell, só havia um breve comentário na parte policial dizendo que o assassino, Sean Gregorius, ainda estava foragido. Alyssa sabia que o melhor lugar para ver os jornais dos dias anteriores era o Raccoon Journal, mas se ela aparecesse por lá as pessoas perguntariam. Claire tentou entrar sem chamar atenção, mas ela não era um problema, já que não era conhecida na cidade. O necrotério ficava dentro do hospital, então ela teve que passar pelas perguntas da recepcionista.

- Nós temos ordens de não deixar qualquer um visitar o quarto onde está o corpo do Sr. Spencer... Pode se identificar, por favor? – disse a recepcionista.
- Olha... Me disseram que eu só precisava vir e me deixariam entrar... Sabe se tem alguém da família aqui? Eu posso resolver isso se falar com alguém... – disse Claire.
- Não há ninguém... Só seguranças... – disse a mulher.
- Posso falar com algum deles? Eu sou da família... – mentiu Claire.
- Vou mandar o enfermeiro acompanhá-la até um deles. – disse a mulher.
- Obrigada... Desculpe o transtorno. – disse Claire. O incrível é que a mulher não percebeu que as pontas da calça de Claire estavam todas sujas. Na blusa não se percebia porque ela vestiu seu casaco, que estava no vagão. Enquanto o enfermeiro chegava até os seguranças para avisá-los, Claire olhou bem o quarto onde os seguranças estavam, e quando o enfermeiro virou-se para apontar Claire, ela havia sumido.

Mas infelizmente Alyssa não estava tendo a mesma sorte. Vendo que não havia o que fazer, ela foi em casa trocar de roupa, pois assim seria mais fácil andar por aí sem ser notada. Quando saiu de casa foi andando pela rua e ouviu alguém.

- Alyssa? É você? – perguntava a mulher.
- Erm... Sim... Sim... Sou eu... – gaguejou Alyssa, pega de surpresa.
- Não lembra de mim? Sou eu, Cindy! – disse ela, feliz em reencontrar Alyssa.
- Ah... Oi... Há quanto tempo... Como você está? – perguntou Alyssa.
- Bem... Quer dizer... Se achar que eu evoluí alguma coisa é melhor esquecer... Ainda estou no J’s... Claro, sou a gerente agora, mas é quase a mesma coisa... – disse Cindy, sorridente – Soube que você é a presidente do Journal...
- Redatora-chefe... Bem Cindy, eu adorei de ver novamente, mas eu estou com um pouco de pressa, sabe... – disse Alyssa – Mas... Me diz uma coisa... Ainda viu o Mark? Ele foi o único de que não tive notícias...
- Ah, sim!... Ele sempre dá uma passada no J’s... Ainda é o mesmo segurança gordo de oito anos atrás... Diferentemente de você, Mark foi o único com quem falei... Vi alguns, mas não cheguei a falar... – disse Cindy, que adorava conversar – Oh, sim... Você está ocupada... Vou te deixar ir...
- Hm... Está bem... Qualquer dia eu vou até o J’s pra continuarmos a conversa... Até logo, Cindy! – disse Alyssa, atravessando a rua.
- Até logo! Apareça mesmo! – disse Cindy.
[...]
- Me solta! – disse Eve, depois que finalmente abriu a passagem.
- Isso é ridículo, sabia? – disse Kevin, com raiva – Se achou que eu estava estranho, por que simplesmente não perguntou? Por que não chamou para uma conversa?
- Como se você tivesse tempo pra mim... A vítima aqui sou eu!... Se eu fui atrás de você a culpa é toda sua, de nunca dar atenção a mim... – disse Eve, quase chorando.
- Não adianta vir com essa baboseira... Eu tenho meu trabalho e ele é difícil... Você sabia disso desde que nos conhecemos! – disse Kevin – Além do mais, seu trabalho também é meio misterioso... O que acha se eu fosse investigar você?
- É diferente! O problema é que você não se importa! Quando chega em casa mal olha pra mim!... Ás vezes me pergunto se fiz certo em ficar com você... – disse Eve.
- Ás vezes me pergunto a mesma coisa... – disse Kevin, frio.
- Quer saber? Não ligo para o que você acha ou não... Eu não vou voltar pra casa!... – disse Eve.
- Eu não te dei nenhuma escolha... Anda, vamos! – disse Kevin, pegando-a pelo braço.
- Eu não preciso de você... – disse ela, pegando uma escultura na mesa ao lado e batendo na cabeça de Kevin com ela, fazendo-o desmaiar. Pode parecer algo muito duro, mas Eve estava muito triste ao ver que tinha chegado a este ponto, e voltou ao vagão chorando.

Já era tarde da noite quando Alyssa e Claire entraram em ação, em seus respectivos lugares. Alyssa esperou que a maioria dos funcionários do Journal saísse e entrou pelos fundos, onde ficava a zona de distribuição, por onde os jornais seriam empacotados e espalhados pela cidade. Naquela hora, não havia ninguém. Então ela subiu pelo elevador de serviço até chegar ao andar da sala de arquivos. Havia algumas salas que ainda estavam com as luzes acesas, mas a sala onde ela entraria estava vazia. Ela olhou atentamente os arquivos até que encontrou os dois jornais dos dias anteriores. O primeiro, publicado no dia da morte de Ozwell trazia uma edição especial (que só foi publicada nos jornais que saíram à tarde), contando tudo sobre o multimilionário, mas nada de novo. O outro jornal, do dia seguinte à morte de Spencer, dizia que o corpo estava no necrotério do Hospital de Raccoon, e que ficaria lá por tempo indefinido, já que não se tem conhecimento sobre os parentes de Ozwell. Para Alyssa, isso era muito pouco, então ela foi até o computador da sala (que continha todas as edições digitadas) e fez uma busca pelo nome do ex-proprietário da Umbrella, e finalmente conseguiu dados importantes. Em uma das edições encontradas havia uma história de que Ozwell teria usado a própria filha para os experimentos na Umbrella, mas tudo foi desmentido, já que a filha de Ozwell morreu num acidente, junto com a mãe. Desde a entrevista que Alyssa teve com Spencer ela nunca teve más impressões sobre o homem, então não fazia idéia do que ele era capaz. Ela descobriu mais coisas sobre ele, mas nada que fosse levado em consideração. Na cidade, Ozwell não era muito conhecido, apenas pelos mais ricos e poderosos. Em outra época, Alyssa iria falar com o prefeito, antigo amigo de Ozwell, mas não poderia ir agora, já que estava se escondendo. Enquanto isso, no Hospital de Raccoon, Claire ainda vigiava de longe a sala do corpo de Ozwell. Em algum momento, pelo menos um dos seguranças deveria sair dali. O corredor estava vazio, então, Claire poderia ‘apagar’ um deles facilmente. E foi o que aconteceu: um dos seguranças saiu, provavelmente para o banheiro ou para a lanchonete e Claire se aproximou lentamente e bateu no segurança até ele cair. Mas o problema não foi o segurança: quando ela entrou no quarto, não havia ninguém e a janela estava quebrada (e eles estavam no 3º andar). Claire saiu rapidamente, antes que o outro segurança voltasse, e foi direto à mansão. Chegando lá, Kevin ainda estava desmaiado. Claire achou estranho, pois não havia ninguém, e ela nunca achou que Eve fosse fazer algo assim. Com pouco tempo depois, Alyssa chegou, sem muitas novidades.

- Então... No que deu? – perguntou Alyssa.
- Ozwell sumiu... Não havia ninguém no quarto e a janela estava quebrada... – disse Claire.
- Vai ver ele resolveu dar uma volta... – disse Kevin, ainda meio tonto.
- Saindo do 3º andar? Só se for uma volta no inferno... – disse Claire.
- E a Eve? Saiu do vagão? Onde ela está? – perguntou Alyssa.
- Sim... Ela saiu do vagão... E me acertou com um troço... Não sei onde ela está... Vai ver ela voltou pro vagão... – disse Kevin.
- Não adiantou nada sair... Não perdemos nada... Vamos voltar, deixamos Leon sozinho... – disse Alyssa.
- Vejamos se o vagão ainda está aqui... – disse Kevin, abrindo a passagem. O vagão ainda estava lá, mas estava vazio.
- Vamos voltar pra Colméia... – disse Kevin.
- Não dá... Não sabemos onde a Eve está... – disse Claire – Se ela estava com tanta raiva, pode ter saído e contado a alguém da R.P.D.
- Ela não faria... – disse Kevin.
- Ela também nunca te bateria na cabeça... E veja só o que aconteceu... – disse Claire.
- Isso não parece certo... Ela nunca fez nada... E agora parece ser tão violenta... – disse Alyssa.
- Não dou a mínima pra ela... Vamos... Se caso ela saiu e contou para alguém, esse alguém não vai chegar até a colméia. – disse Kevin. Eles ligaram o vagão e voltaram para a Colméia. Enquanto isso, Ada e David tentavam sair da sala.
[...]
- Ouviu isso? – disse David, que ouviu alguém mexendo na porta – Podem ser zumbis.
- Pra que se precisa de mais zumbis quando há uma aqui... – disse Ada, se sentindo cada vez mais mal.
- Será que pelo menos por um segundo você pode parar de falar disso? Ainda não está morta, certo? Ada, eu estou tentando te ajudar, mas se você não ajudar a si mesma... Não vai dar... – disse David.
- E o que quer que eu faça? Finja que está tudo bem e comece a te ajudar como se nada tivesse acontecido?! Se eu estou com medo... É porque você pode morrer... Eu... Eu já morri faz tempo... – disse Ada.
[...]
- Leon!... Leon... Acorda... – disse Alyssa, chegando à enfermaria.
- Ele ainda está sob o efeito do tranqüilizante... – disse Claire.
- Acho que está tudo bem... – disse Alyssa – Eu vou ficar aqui até ele acordar.
- Claire... Vamos dar uma olhada nos outros andares... – disse Kevin – Ah, Alyssa... Caso precise, aqui está uma arma...
- Obrigada... – disse Alyssa. Logo depois que Claire e Kevin saíram, Alyssa saiu também, e foi para o último andar da Colméia. Chegando lá, havia uma enorme sala no meio do andar, como uma enorme sala de negócios – Então é aqui que eles faziam as transações... Muito dinheiro já correu por essa mesa...
- Você nem imagina quanto... – disse uma voz, no fim da sala.

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeDom Nov 18, 2007 4:12 pm

Parte IX – Contato

- Quem está aí? – perguntou Alyssa.
- Haha... Você não está com medo?... Parecia tão corajosa... – dizia a voz.
- Não... Não é quem estou pensando... Pelo menos não do jeito que estou pensando... – disse Alyssa, voltando até a porta, com uma arma na mão.
- Incrível como as pessoas mudam... Anos atrás você era uma coitadinha medrosa... – disse a voz.
- E você era uma coitadinha medrosa até algumas horas atrás... – disse Alyssa, dando uma pancada nas costas da voz, que era de Eve.
- Uh... Acha mesmo que era verdade... Você não sabe nada de mim... – disse Eve, puxando um aparelho de choque e acertando Alyssa, que caiu no chão, desmaiada – E nem vai ter a chance de saber...
[...]
- Ah... Droga... Onde eu... Ah! Aquele maldito... – disse Leon acordando, e lembrando do que Kevin tinha feito – Afinal... Cadê todo mundo?
[...]
- Claire! Olha só essa!... A sala de vigilância... – disse Kevin – Dá pra ter a visão de todas as câmeras da Colméia...
- Ah meu Deus!... Aquela não é a Alyssa, no chão? – disse Claire, apontando para uma das TVs.
- Hm... 4º andar... Sala principal... – disse Kevin – Vamos lá...- Será que foi o Nemesis? Não o vimos desde que voltamos... – disse Claire.
- E eu prefiro continuar sem vê-lo. – disse Kevin, enquanto o elevador subia.
- Alyssa!... Oh não... Ela está bem?! – perguntou Claire.
- O pulso está fraco... Mas acho que ela vai ficar bem... – disse Kevin.
- Mas afinal o que foi isso? Ela estava até armada... – disse Claire.
- Roubaram a arma... – disse Kevin, olhando a roupa de Alyssa – Ou então ela deixou em algum lugar...
- Vou colocar ela ali naquela mesa... – disse Kevin, apontando para a “mesa do dinheiro”.
- Kevin... Que diabos é aquilo? – disse Claire, olhando para uma porta, no fim da sala.
- Não sei... Mas vendo como a Alyssa está, nem quero saber... – disse Kevin.
- Não... Talvez encontremos o que procuramos... E veja... A porta está aberta... – disse Claire.
- Não podemos deixar Alyssa aqui... – disse Kevin.
- Vamos lá... Vai ser rápido... – disse Claire, animada.

Chegando à porta, Claire e Kevin não tiveram muito trabalho em abrí-la. Depois dali, havia um imenso corredor feito de cimento, com algumas luzes meio apagadas iluminando. Começou a fazer muito calor, então Kevin tirou seu casaco da R.P.D. e jogou numa passagem que havia no caminho. Pouco tempo depois, uma grande cortina de fogo apareceu no tubo, mas não se espalhou pelo corredor, apenas ficou acesa o suficiente para acabar com todo o casaco.

- É um tubo de incineração... Talvez seja assim que eles se livrem do lixo... – disse Kevin.
- Talvez seja por isso que esse lugar seja tão fedido... – disse Claire, meio sufocada – Veja, por ali... Há uma porta...
- Parece porta de submarino... Ou tem muita água aí dentro, ou estão escondendo algo muito sigiloso... – disse Kevin.
- Chega de conversa... Vamos entrar... – disse Claire, ajudando Kevin a girar a válvula. Quando a válvula abriu, eles viram uma grande estufa lá dentro.
- Eles deviam fazer experimentos com essas ervas... Talvez para um novo vírus... Ou vai ver que os vírus são à base de veneno de plantas... Ah, nem sei o que pensar... Cada vez isso se torna pior... – disse Kevin.
- Viu isso... Os vidros ao redor estão todos quebrados... – disse Claire, andando pela sala.
- Está uma bagunça isso aqui... – disse Kevin. De repente, ele ouviu um grito – Claire?! O que foi?!
- Oh meu Deus... Kevin venha aqui! – disse Claire, desesperada.
- Não... Droga! Isso não pode ser... – disse Kevin, com as mãos na cabeça. E não estava preocupado à toa: o que acabara de ver era o corpo de Eve no chão, todo cortado.
- Mas o que aconteceu com ela? – perguntou Claire.
- Ke... Kevin... Eu... Me desc... Desculpe... – Eve ainda tentava falar.
- Eve... Eve! – Kevin tentava animá-la.
- Eu... Eu te... Amo... E... – ela dizia, mas seus olhos ficaram imóveis de repente, e seu último sinal de vida foi uma lágrima.
- Não!... Não era pra acontecer isso!... Não era! – disse Kevin, chorando – Eu fui um idiota com ela!
- Kevin... A culpa não foi sua! – disse Claire.
- Você não entende... Eu não a amava... Eu não queria nada com ela... Ela sempre foi muito sozinha... E... E eu fiquei com ela esse tempo pra que ela se sentisse segura... Mas a verdade... É que eu nunca gostei dela... – disse Kevin.
- Oh, não... – disse Claire – Ela... Ela trabalhava aqui...
- O que?! – disse Kevin, vendo o crachá que Claire tirou do bolso de Eve.
- Ela não nos seguiu, Kevin... Ela estava aqui antes mesmo que nós chegássemos... – disse Claire – E vendo que havia outras pessoas aqui, usou o fato de ser sua namorada pra tentar disfarçar...
- É... Isso é tudo uma grande droga!... Eu não agüento mais! – disse Kevin, derrubando uns vasos no chão.
- Kevin! Kevin!... Acalme-se... – disse Claire, abraçando-o – Vai dar tudo certo.
- Não, não vai!... Você não percebe? Estamos sobrevivendo por pura sorte... – disse Kevin. De repente, eles ouviram uns barulhos fortes ao redor da sala. Então, um monstro meio escamoso pulou em cima de Eve e começou a berrar.
- Kevin! Vamos sair daqui! – disse Claire. De repente, mas dos monstros apareceram, todos iguais.
- São hunters... Eles estavam no catálogo que eu e Alyssa vimos... São muito rápidos. – disse Kevin, enquanto subia as escadas da estufa.
- Ah! Kevin, ele me pegou! Não me deixa aqui! Socorro! – disse Claire, vendo que a pata do monstro estava segurando o cinto dela.
- Larga ela! – disse Kevin atirando. Ele conseguiu pegar Claire, então eles saíram e trancaram a passagem.
- Ai... Foi por pouco... Obrigada... – disse Claire, respirando fundo – Se estamos vivendo por sorte, quero ter essa sorte lá fora também...
- É... Seria ótimo... – disse Kevin.
- Escuta... Vamos entrar ali... Deve ter mais coisas... – disse Claire.
- Não acha que já foi o suficiente? – disse Kevin.
- Por favor... – disse Claire – Eu quero muito salvar a Ada... Mas preciso que me ajude...
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeDom Nov 18, 2007 4:13 pm

Contato (Continuação)

- Aiii... Tá... – disse Kevin. Quando chegaram dentro da sala haviam vários sistemas de segurança, todos desarmados.
- Mas que droga é essa? – disse Claire, confusa – Desde que entramos aqui tudo já está desativado... Até parece que querem que entremos aqui...

- Está muito fácil... – disse Kevin – É melhor voltarmos...
- Não... Eu reconheço essas coisas... São os mesmos lasers que havia na sala da Rainha Vermelha... São cortantes... Você não percebe? – disse Claire.
- Eu não percebo o que? O que você... – Kevin parou um instante – Você acha que...
- Eve abriu pra nós... – disse Claire – Talvez ela não trabalhasse nesse setor, mas ela sabia que desativando as armadilhas seria mais fácil... Ela nos atrapalhou no começo... Acho que só estava tentando se desculpar...
- Bom... Se ela abriu foi porque queria que entrássemos... Então vamos entrar... – disse Kevin. Ao entrarem viram uma imensa sala branca, com instruções e amostras de DNA em computadores, além de vários frascos.
- Kevin... Será que nós conseguimos? – disse Claire, esperançosa.
[...]
- Leon, você acordou! – disse Claire, chegando à sala – Mas cadê a Alyssa... Ela estava desmaiada aqui...
- Não havia ninguém quando cheguei... – disse Leon.
- Nós achamos a sala do antivírus... Pelo menos eu acho que é... – disse Kevin.
- Bom... Só que nós não sabemos onde Ada e David estão... – disse Leon.
- Acho que tem um jeito de saber... – disse Kevin, sorrindo.
[...]
- Acho que está trancada por fora... Os sistemas devem estar eletrocutados por causa da água... – disse David.
- Se afaste de mim... – disse Ada, cheirando David.
- Mas você quem começou... – disse David.
- Eu estou ficando atraída por carne... É melhor me amarrar em algum lugar... – disse Ada.
- Tenho essas algemas... Vai ser melhor... Você tem certeza? – disse David.
- Se ficar enrolando vai acabar sendo mordido! – disse Ada, pegando as algemas e prendendo as mãos em volta de um cano.
[...]
- Por que Ada está algemada? – perguntou Claire, vendo a imagem.
- Vai ver já começou a mutação... – disse Kevin - Estão no 2º andar... Mas aqui diz que as portas de lá estão todas abertas... Não tem nenhuma trancada... Pelo menos não pelo alarme de segurança...
- Tem alguma fechadura manual? – perguntou Claire.
- Talvez... Não sei... Fique aqui enquanto eu e Leon vamos até lá... Disse Kevin, saindo com Leon. Enquanto Claire esperava sozinha, Leon e Kevin tentavam destrancar a válvula na sala onde David e Ada estavam.
- Vocês estão bem? – perguntou Leon.
- A Ada vai mal... – disse David – Mas olha... Frascos...
- Tentou quebrar o vidro? – perguntou Kevin.
- Tentei... Mas é muito resistente... Tem uma porta do outro lado... Mas trancado aqui não adianta nada... – disse David.
- Vamos dar o fora daqui... Achei uma sala que também tem uns frascos... Mas tem mais coisa lá... Então nós vamos ver se tem alguma coisa que fale sobre os vírus e antivírus... Daí nós vamos aplicar alguma coisa na Ada... – disse Kevin.
- Me deixem aqui... E tranquem a porta... – disse Ada – A partir de agora eu sou um perigo.
- Ada... – disse David – Vai dar tudo certo... Eu juro...
- Não jure aquilo que não sabe... – disse Ada.
- Mas eu sei... – disse David, segurando as mãos de Ada.
[...]
- Uh... Aquela vagabunda... Me paga... – disse Alyssa, rondando pela Colméia – Deve ser aqui a sala onde Leon e Claire entraram... E o sistema está desativado... Quem bom...

Alyssa foi entrando na sala da Rainha Vermelha. Quase teve um ataque do coração quando viu que a garotinha que estava no tubo de conservação era a mesma das fotos da filha de Spencer, que supostamente havia morrido com a mãe. “Como ele foi capaz... A própria filha”, pensou Alyssa. Ela pegou uma prancheta ao lado do tubo de conservação, que dizia que Alice Spencer, a garotinha, estava infectada com G-vírus e que o antídoto estava em construção. O líquido era uma espécie de conservante, que paralisava os sinais vitais durante um certo tempo, o que impedia que o vírus continuasse agindo.

- Além da venda do vírus eles tinham outra coisa para se ocuparem afinal... – disse Alyssa.
- E além de tudo ainda temos que nos ocupar com vocês... – disse um homem, atrás de Alyssa.
- Mas quem é você, afinal? – disse Alyssa.
- Nós viemos buscar você e os outros... Esse local está sob custódia da S.T.A.R.S. e é expressamente proibida a entrada de outras pessoas. – disse o agente – Meu nome é Albert Wesker, oficial máximo da unidade Alpha.
- Dispenso apresentações... Não sabe o que está acontecendo aqui... – disse Alyssa – Eu e meus amigos somos os únicos que podemos acabar com isso.
- É melhor sair por boa vontade ou nós teremos que prendê-la... – disse Wesker.
- Nós? Você e quem?... – perguntou Alyssa.
- Não iria querer saber... – disse Wesker – Alyssa Ashcroft... Você nem faz idéia de com quem se meteu...

To Be Continued...
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeTer Dez 04, 2007 4:07 pm

Parte X – Surpresas

- Eu lhe perguntei uma coisa... Não tente mudar de assunto... – disse Alyssa – Eu sei muito bem quem você é... Sempre aparece nas manchetes de crimes... O mestre da S.T.A.R.S...
- Hm... Pelo visto estamos empatados... Mas eu tenho uma arma, e você não. – disse Wesker, apontando a arma para Alyssa.
- Você tem uma arma e eu não... Isso vai depender do tipo de arma... – disse Alyssa, jogando sua faca contra Wesker. Percebendo rapidamente o movimento de Alyssa, Wesker atirou, acertando o braço de Alyssa.
- Uh... Sua... Grr... – disse Wesker, tirando a faca de sua coxa.
- Isso... Fique aí se lamentando... – disse Alyssa, se aproximando e chutando Wesker. Ela correu até a porta da sala e reativou a segurança. A mesma mensagem ouvida por Claire e Leon foi ouvida por Wesker, mas ele não tinha saída. Um gás foi liberado na sala e Wesker começou a tossir, até desmaiar. Lá fora Alyssa correu o máximo que pode, mas logo viu mais agentes, no fim do corredor.
- Fake 1... Responda! Fake 1! – dizia um, tentando se comunicar pelo rádio – Não tem sinal...
- Ele está no andar de cima, vamos... E os outros? – disse outro agente.
- Estão se espalhando... Há estranhos aqui, temos os nomes... – disse o agente.
- Leon Scott Kennedy... Esse é o Leon!... Ele não deveria estar aqui... – disse um outro agente – Ele quis saber demais e acabou fora da missão...
- Há outro... Kevin Ryman, da R.P.D... – disse um agente – Junto com eles, uma jornalista local e um encanador que fazia serviços na casa do Spencer... E mais duas desconhecidas.
- Oh não... Eles sabem de todos... – disse Alyssa – Tenho que achar os outros primeiro...
[...]
- Rapazes! Vocês têm que se esconder! Tem um monte de... – Claire, que vinha correndo, parou de repente, perto da porta que dava para o corredor secreto.
- Parada, mocinha!... – disse um agente – Agora você vem conosco.
- Não!... Nem pensar, cara... – disse Claire, correndo para o outro lado.
- Se der mais um passo eu atiro! – disse o agente.
- É esperar pra ver então... – disse Claire, que continuou correndo.
- Imbecil... Quando eu puser minhas mãos em você... – disse o agente, perseguindo Claire. A jovem continuou correndo e, sempre que achava alguma cadeira ou outra coisa qualquer, jogava para trás, para atrasar o agente. Ele atirou para cima, para assustar Claire, mas ela virou rapidamente e passou pela porta da escada, fazendo o agente ir pelo elevador, o que atrasaria bastante, pois ele não sabia se ela estava subindo ou descendo. Aconteceu que Claire não fez nenhum dos dois, apenas esperou ele ir embora e correu de volta para a porta que dava acesso ao corredor secreto.
- Kevin! Leon! – chamava Claire.
- Shh... Quer despertar todos os monstros daqui?! – perguntou Leon, aparecendo.
- Leon, o pessoal da S.T.A.R.S. está aqui! Vocês têm que esconder os frascos, eles vão nos pegar e a Ada pode morrer! – disse Claire.
- Devagar aí, Claire... São muitos? – perguntou Leon.
- Eu vi vários pelas câmeras, mas acho que ainda deve ter mais escondidos... E ainda tem as salas sem câmeras... Ah, meu Deus... Vai dar tudo errado! – disse Claire.
- O que vai dar errado? – perguntou Kevin, chegando com David.
- Invadiram a estação... – disse Leon – Vieram atrás de nós dois, Kevin... Mas vão levar todos que encontrarem...
- Agora complicou... Eles devem estar por todos os lados... – disse Kevin.
- Ah, céus... E a Ada... Ela está sozinha... E se... – disse David, preocupado.
- Ela está trancada e vocês estão com o código... Ela está segura, por enquanto... Mas a Alyssa... Ela está sozinha por aí... – disse Claire, sem saber direito, já que a sala da Rainha Vermelha era vigiada por seguranças armados, que agora viraram zumbis, nada de câmeras.
- Rápido! Terminem de ler aqueles papéis e recolham todos os frascos. Eu vou com Claire buscar Ada e Alyssa... Se alguém além de nós aparecer... Já sabem... – disse Leon.
- Tudo bem... Volta logo... – disse Kevin.
[...]
- Wesker!... Tudo bem? Quer que levemos o senhor de volta para Raccoon pra receber atendimento? – dizia um dos agentes, ao encontrar Wesker caído, na sala da Rainha Vermelha.
- Droga... Peguem todos... Mas eu quero a jornalista! – disse Wesker, com muita raiva.
- Senhor, as prioridades são Kennedy e Ryman... - um agente dizia.
- Não quero nem saber! Esses dois devem saber o que estão fazendo... Mas aquela imbecil... Ela vai pagar caro... – disse Wesker – Está tudo bem aqui... Voltem ao serviço de vocês que eu vou voltar ao meu... Mexam-se!
- Sim, senhor. – disse um agente, saindo. Wesker seguiu com eles até o lado de fora, mas cortou caminho e foi direto à sala de câmeras, o que dava uma grande vantagem, pois além de conseguir ver os outros, ele já tinha um mapa detalhado de todos os compartimentos da Colméia.
- O homem por trás das câmeras... – disse Ada, com um sorriso, encostada na porta.
- Mas que diabos... Quem é você? – disse Wesker, colocando a mão na arma.
- Agente Wong, para quem não conhece... – disse Ada, com seu jeito de encarar as pessoas.
- Hm... Parece que você não tem medo de muita coisa... – disse Wesker.
- Na verdade... Não tenho medo de nada. – disse Ada – Mas... E quem seria você?
- Wesker... Albert Wesker... – disse o agente-especial.
- Esse nome não me parece estranho... Você é o agente corrupto do Comando Alpha da S.T.A.R.S... Não é? – disse Ada.
- Mas... O que... Com quem acha que está lidando?! – disse Wesker, colocando Ada contra a parede, segurando seu pescoço.
- Com alguém que com certeza é mais fraco que eu... – disse Ada, dando um sorriso e mostrando as presas que havia adquirido.
- Não pode ser... – disse Wesker, espantado.
- Mas é... – disse Ada, segurando o braço dele e torcendo, fazendo Wesker cair de joelhos no chão.
- Me larga! – disse Wesker, atirando da perna de Ada.
- Uh... Seu... Vou dizer o que você vai fazer... Você vai largar sua arma... Pegar o rádio do seu cinto... E vai cancelar essa missão... Porque você não viu nada aqui... E vai... Uh... – Ada largou Wesker de repente, e se sentiu mal.
-... E vou te matar... – disse Wesker, apontando a arma para a cabeça de Ada. De repente, os dois ouviram um berro enorme, como se um monstro estivesse em fúria.
- “Senhor! Senhor! O projeto está se soltando das correntes! Senhor!” – dizia um agente, pelo rádio.
- Nemesis... Não vai querer se meter com ele... – disse Ada.
- Cale a boca! – disse Wesker, tentando dar um soco em Ada.
- Não precisamos de câmeras pra achar você... – disse Alyssa, segurando a mão de Wesker.
- Ada... Venha... – disse Leon.
- Não!... Vão embora!... Está voltando... – disse Ada, com as mãos na cabeça.
- Eu cuido dele... Ajude Kevin e David com os frascos. – disse Leon, para Alyssa.
- Tô indo... – disse Alyssa, saindo da sala de câmeras.
[...]
- Como esses caras vieram pra cá... Quero dizer... Como eles souberam? – Kevin se perguntava – Será que foi a Eve?
- Pelo que entendi da história toda, mais cedo ou mais tarde eles teriam que procurar por esse lugar... – disse David.
- Mas foi muito rápido... Quando nós saímos daqui, eles nem estavam mais na mansão... Como acharam a passagem tão rápido? Alyssa e Claire não contariam... – disse Kevin – Mas a Eve... Ela foi muito boa em ter aberto essa passagem... Mas ela me bateu e me deixou lá, desmaiado...
- Vai ver ela abriu a sala como forma de reverter o que ela fez... – disse David – Sim, pela lógica deve ter sido ela.
- Oi!... Como vai indo com os frascos? – perguntou Alyssa, entrando.
- Mal... Só achamos papéis com fórmulas... Nem uma frase, nenhuma palavrinha que diga qual deles é o antivírus... – disse Kevin.
- Bom... Lembra que o frasco que a Claire jogou pra matar o William tinha um líquido laranja? Acho que deve ser a mesma coisa... – disse Alyssa.
- Só que não tem líquido laranja... Só tem azul e verde aqui... David, na sala onde você e Ada ficaram presos tinha algum frasco laranja? – perguntou Kevin.
- Não... Além de verde e azul, tinha um amarelo... – disse David.
- Será que não é isso? – perguntou Alyssa.
- Pode até ser... Mas não dá pra arriscar... – disse Kevin.
[...]
- Droga... Me perdi... Estou desarmada, sozinha... Se eles me pegarem... Nem quero imaginar... – disse Claire, andando pelos corredores. De repente, ela ouve vozes vindas da escada, e entra por uma tubulação na parede.
-... Simplesmente sumiu... Os caras avisaram pelo rádio... Perderam o Spencer de vista... Ele não deixou nenhum rastro... – dizia um agente.
- Isso não importa agora... Ao contrário... Com Spencer desaparecido, temos mais chances de completar a missão... Parece que os invasores encontraram os frascos... Só queremos o azul, lembre-se disso... Ah, e temos que destruir o verde... Damos os dois pra ele, mas ele vai destruir o verde... – disse outro agente.
size=12]- Afinal... O que o Wesker quer com isso? – perguntou o primeiro agente.[/size]
- Vamos levar para o laboratório da S.T.A.R.S... Acho que é isso... Wesker não explicou direito... Ele nunca explica... Ai, odeio ele... – disse o outro agente.
- Se ele escuta isso... – disse o agente, que ia saindo com o outro.
- Então é o azul! – Claire pensou alto, e os agentes acabaram escutando – Maldição! Droga!
- Dentro da tubulação! Vamos! – disse um dos agentes, quebrando a grade da ventilação. Claire se arrastou pelos corredores apertados da ventilação, até que saiu numa sala escura e suja, só depois viu que era a área de tratamento de esgoto. Os agentes não conseguiram alcançá-la, pois ela trancou a sala depois que saiu. Então, ela foi correndo até o andar onde os outros estavam, mas no meio do caminho teve uma desagradável surpresa: Nemesis. Ela tentou correr para as escadas, mas Nemesis estava mais rápido, e mais furioso já que o amarraram e o trancaram. Claire tentou correr, mas acabou encurralada, e atrás dela, saíam os agentes, que, sem saber da força de Nemesis, começaram a atirar com armas fracas, o que só deixou o monstro mais furioso.
- Não o matem! – disse Wesker, chegando – Mate a garota.

Mas afinal... De onde ele saiu? Leon não estava com ele? E por que ele haveria de querer Nemesis vivo?

[size=12]To Be Continued...[/size]
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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeTer Dez 04, 2007 4:43 pm

Parte XI – O feitiço contra o feiticeiro

- Parado aí! – disse Kevin, apontando a arma para Wesker – É melhor deixar a Claire vir comigo...
- Não sou eu quem tem que deixar rapaz... É ele... – disse Wesker, apontando para Nemesis, que estava devorando os agentes.
- Leon estava com você... O que você fez? – perguntou Kevin.
- Hahaha... Ora, ele está bem... – disse Wesker -... Está bem, bem longe daqui... Hahaha...
- Sério cara... Você não parece um policial... É tão imbecil que... – Kevin foi interrompido, pois Wesker deu uma pancada na cabeça dele com a arma, fazendo-o cair de joelhos.
- Isso! Isso!... De joelhos!... Não pareço um policial, porque estou bem acima disso... – disse Wesker.
- Kevin!... Seu monstro!... – disse Claire. Alguns segundos depois, Nemesis voltou sua atenção para a garota.
- Isso, animalzinho... Acabe com ela... – disse Wesker.
- Não! Claire! – disse Kevin, levantando.
- Isso não é com você, rapaz... – disse Wesker, agarrando Kevin.
- Não... Mas é com alguém que eu amo... – disse Kevin, acertando um tiro na barriga de Wesker, que mesmo estando com um colete, sentiu uma pontada e soltou Kevin. Quando Nemesis ia acertar Claire com sua garra, Kevin acertou seu braço com a faca, fazendo sair um líquido meio amarelado, que talvez já tenha sido sangue – Anda Claire, vamos!
- Maldito... Estou cheio de brincar... – disse Wesker, atirando duas vezes nas costas de Kevin, que estava sem colete.
- Kevin!... – disse Claire. Ela tentou carregar Kevin, mas Wesker alcançou os dois e agarrou Claire pelos cabelos.
- O destino de todos é morrer... Seu destino vai se completar aqui! – disse Wesker, empurrando ela para perto de Nemesis. Kevin tentava reagir, mas estava muito fraco e dolorido.
size=12][...][/size]
- Leon!... Ah, meu Deus... O que fizeram com você? – perguntou Alyssa, chegando com David.
- Ada... É tarde demais... – disse Leon, com um corte enorme no abdômen.
- Oh, não... Será que... A Ada... Não... Nós estávamos tão perto... – Alyssa pensava alto – Leon... Onde ela está?
- Ada... Me ajude... Eu... – dizia Leon, com muita dificuldade.
- Ele está tendo alucinações... Ele acha que você é a Ada... Ufa... Talvez ela ainda esteja bem... – disse David.
- Leon, sou eu, Alyssa... David, vamos levá-lo para a enfermaria, rápido! – disse Alyssa, ajudando David a carregar Leon.
[...]
- Claire!... Deixa ela em paz... Não! – dizia Kevin, tentando se mexer. Enquanto tentava falar, Nemesis jogava Claire contra as paredes. Ela tentava correr, mas quando Nemesis não a alcançava, Wesker a empurrava de volta para o monstro. Ela estava quase desmaiando de tão exausta, quando algo pareceu começar a dar certo. Ada reapareceu, desta vez com um olhar bem diferente, mais cruel, mais frio. Ela olhava fixamente para Wesker.
- Ada! Nos ajude por favor! – gritava Claire, desesperadamente.
- Saia daqui! E leve o Kevin com você... Eu tenho assuntos a tratar com Wesker... – disse Ada, apontando a arma para ele, que deixou Claire sair com Kevin.
- Nemesis está ao meu lado... Você não tem chance... – disse Wesker, na frente de Nemesis – Ele protege aquele que o obedece...
- Interessante... E dando uma ordem a ele... Ele com certeza vai me matar... – disse Ada, rindo.
- Não sei por que está tão segura... Mas pelo que quer que seja logo você vai ceder... – disse Wesker.
- Por que não me mata? Algum interesse em especial? – perguntou Ada.
- Hahaha... Você é totalmente diferente dos outros... Tem um vírus correndo por seu sangue e ainda assim age como se estivesse no comando... Você é forte, Srta. Wong... E é esse o meu interesse... Posso salvar você se vir comigo... – disse Wesker.
- Vai me dar o antivírus se eu for com você? – disse Ada, e vendo o sinal positivo de Wesker, continuou – Mas quero que deixe os outros irem embora... Todos eles...
- Vai ser meio complicado... Leon e Kevin... – Wesker foi interrompido.
- TODOS eles... – disse Ada, com mais clareza.
- Você é teimosa, hein?... Pois que seja... Nosso trato está feito... Mas, também preciso que consiga algo pra mim... Quero os vírus também... – disse Wesker.
- Hm... Posso perguntar pra que? – perguntou Ada.
- Não... Pelo menos ainda não... – disse Wesker – Só os pegue pra mim e eu deixarei seus amigos irem...
- Senhor! Senhor!... Acharam Spencer... Mas, ele... Ele agora está transformado! – disse um agente, chegando.
- Eu vou... – Wesker parou, olhando ao redor – Mas onde está a Wong?!
[...]
- Leon... Já acabei... Bom, não é um curativo muito bom, mas... Pelo menos você não vai sangrar mais... Só que vai ter que ficar aqui... – disse Alyssa.
- Obrigado... Eu... Eu teria morrido se você não... – Leon tentava falar.
- Shh... Isso não vai mais acontecer... – disse Alyssa.
- Quero que fique aqui comigo... – disse Leon.
- Não dá... Eu tenho que achar o... – Alyssa foi interrompida com um beijo de Leon.
- Ada, por favor... – disse Leon, parecendo estar com febre.
- Eu não sou a Ada, entendeu?! Não saia daí... Eu já volto. – disse Alyssa, brava. Enquanto ia até a outra sala da enfermaria, encontrou Ada no caminho.
- Acharam Spencer... Ele é um monstro agora... – disse Ada, sem rodeios.
- Pra mim ele sempre foi um monstro... Mas... Sendo assim precisamos sair daqui... Quero dizer, pelo menos um grupo de três... – disse Alyssa.
- Eu não posso ir... Tenho que esperar que encontrem o antivírus... Se eu sair daqui posso perder tempo... – disse Ada, fingindo.
- Leon também não pode... Está ferido e lá fora ele está sendo caçado pela S.T.A.R.S... Olha, fique com ele enquanto eu vou buscar mais alguém pra ir comigo... Não sei onde estão Claire e Kevin... David está por aqui... Vou ver com quem posso ir... – disse Alyssa.
- Obrigada Alyssa... Eu sempre confiei em você... Sei que vai conseguir. – disse Ada, tentando animá-la.
- OK... Vou indo agora... – disse Alyssa, sorrindo rapidamente, ainda envergonhada pelo que aconteceu com Leon.
[...]
- Ah, David... Aí está você... Escuta, quero que fique de olho na Ada... Ela está com Leon... Mas não se sabe quando ela vai se transformar... Então fique com eles aqui... Eu vou procurar Claire e Kevin. – disse Alyssa, saindo.
- Não precisa... Estamos aqui... – disse Claire, carregando Kevin.
- O que houve com o Kevin? – perguntou Alyssa.
- Ele levou um tiro... Precisa ir para a enfermaria... Eu estava levando ele pra lá... – disse Claire.
- Você está ferida? – perguntou Alyssa.
- Imagine a vez em que foi atacada pelo Nemesis... – disse Claire.
- Oh... Você vai sobreviver... Mas no momento temos que resolver uma coisa lá fora, em Raccoon. – disse Alyssa.
- Mas antes... David, eu ouvi dois agentes conversando... Eles devem pegar o frasco azul e destruir o verde... Com certeza o azul é o antivírus e o verde é o vírus... – disse Claire.
- Oh... Isso será de grande ajuda Claire... Obrigado... Bem, boa sorte pra vocês, eu vou levar Kevin para a enfermaria... – disse David.
- OK... Vamos Claire... – disse Alyssa.
- Mas afinal... O que houve lá fora de tão importante? – perguntou Claire, enquanto andavam.
size=12]- Spencer... Ele é zumbi... Ou um monstro maior... Não sei... Mas dependendo do que seja, a S.T.A.R.S. pode não conseguir... Eles são muito apressados... Podem colocar a vida dos moradores em perigo... Precisamos estar lá... Já passamos por isso... – disse Alyssa.[/size]
- Deixamos dois feridos, um infectado e apenas um saudável com eles... É uma responsabilidade muito grande pro David... – disse Claire.
- Ele armou confusão com o Leon porque ele sempre tomava as decisões... David está tendo a chance de provar que pode tomar decisões também... Se ele falhar, então vamos saber que ele não está pronto para proteger ninguém... Daí o que ele fez com Leon terá sido um erro maior do que já aparenta ser... – disse Alyssa.
- Espere... Deve ter agentes no vagão e dentro da mansão também... Não há outro jeito... Temos que imobilizá-los... Mas não podemos matá-los... Lembre-se disso... Só atire onde não há risco... Pernas, ombros... – disse Claire – mas a munição vai acabar...
- Tudo bem... No carro do Leon tem munições... E qualquer coisa, nós pegamos deles... – disse Alyssa.
- Vão a algum lugar? – disse Wesker, atrás delas.

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeQua Dez 12, 2007 5:09 pm

Parte XII – A Troca

- Pra onde pensam que vão? Respondam! – disse Wesker – Se vocês saírem daqui, nossos agentes vão matar vocês... E eu não vou impedir...
- Nós já sabemos... Agora conte uma novidade... – disse Alyssa.
- Ah... Quer uma novidade? A cidade vai sumir novamente... – disse Wesker, com um olhar maléfico.
- O que?!... Está acontecendo de novo?! – perguntou Alyssa, assustada.
- Ainda não está acontecendo... Mas depois que achamos Spencer, um monte de gente já havia sido atacado por ele... E esses vão atacando outros e outros... Uma pena, não? – disse Wesker.
- Seu vagabundo!... Como ousa trabalhar para uma organização que diz proteger as pessoas e ficar rindo disso? – disse Alyssa.
- Mais cuidado com o que fala! – disse Wesker.
- O que vai fazer? – Alyssa provocava.
- Escute... Se você sair daqui... Todos nós teremos problemas... Principalmente você... Eu tenho uma missão aqui dentro e devo dar prioridade a ela... Matar você seria uma missão secundária... Mas eu posso adiantá-la... Caso você me provoque muito. – disse Wesker.
- Esqueça... – disse Alyssa, jogando um carrinho de limpeza contra ele e correndo com Claire em direção ao vagão.
- Agentes! Matem a repórter e tragam a outra garota pra mim! – disse Wesker.
- Hoje não Wesker... Você ainda vai ter que me agüentar por muito tempo... – disse Alyssa, atirando contra os agentes. Elas chegaram até o vagão, pois naquela área não haviam muitos agentes.
- Alyssa! Fecha a porta! – disse Claire, enquanto recarregava a arma.
- Eu não sei em qual botão... – disse Alyssa. Aconteceu que ela acabou ativando o vagão, que começou a andar – Se segura Claire.
- Ele está vindo! – disse Claire, vendo que Wesker estava bem perto.
- Fecha, fecha!... – disse Alyssa, apertando mais botões, até que finalmente conseguiu fechar as portas, mas Wesker teve tempo de colocar sua mão dentro do vagão e começou a disparar tiros, até que Claire deu um tiro no braço dele, deixando-o pra trás.
- Ai... Foi por muito pouco... – disse Claire – Mas Alyssa... A gente não sabe como o Spencer está... Talvez a gente não dê conta...
- Eu sei... Tenho um plano... Não vamos estar sozinhas... – disse Alyssa, com um ligeiro sorriso. Minutos depois, elas chegaram até a mansão e abriram a passagem lentamente, e viram alguns agentes andando pela casa. Alyssa desviou pela parede e desligou a energia, deixando todos no escuro.
- Vamos logo sair daqui. – disse Claire, cochichando. Elas saíram até o jardim, onde o carro de Leon estava e saíram nele – Então... Qual é o próximo passo?
- Achar uma pessoa... Eu sei que ela vai nos ajudar... – disse Alyssa.
[...]
- David... Como o Kevin está? – perguntou Ada.
- Bem... Ele e Leon estão mais estáveis... E você? Como se sente? – disse David.
- Bem... Onde estão os frascos? – perguntou Ada, com interesse.
- Estão seguros... Estão naquela bolsa... E, Ada, Claire descobriu qual deles vai salvar sua vida... Acho melhor dar pra você o quanto antes... – disse David, pegando o frasco azul.
- Não! Está errado... O antivírus é o verde... – disse Ada, que já sabia.
- Claire me garantiu que era o azul... Mas, afinal, como você sabe? – perguntou David.
- É meio complicado... Vai ter que me desculpar, mas tem que me dar os frascos... Todos eles... – disse Ada, apontando a arma para David.
- Isso é ridículo, Ada... Você não atiraria em mim... – disse David.
- Não discuta... Eu quero os frascos! – disse Ada – Ainda vai me agradecer por isso...
- Só se me explicar o que está acontecendo... – disse David.
- Wesker quer os frascos... E ele prometeu dar o antivírus pra mim... Por isso eu sei qual é qual... – disse Ada.
- Ele pode ter enganado você... Dizendo o contrário, pra que você morra de uma vez por todas... – disse David.
- Não... Wesker está desesperado porque precisa dos frascos e não consegue tirá-los de nós... Mas ele não é o tipo de policial bonzinho que quer o antivírus pra salvar a cidade... Ele quer o vírus... E iria destruir o antivírus se eu não tivesse feito um trato com ele... – disse Ada.
- Não percebe a burrada que fez? Ele vai ficar com todo o poder depois que tiver o vírus... Ele não vai querer saber de você ou de nenhum de nós... – disse David.
- David... Vamos morrer aqui se não tentarmos... Wesker vai nos perseguir até nos matar... Só você está em plena condição de se defender... Olhe os outros... Vão morrer assim que Wesker nos achar... – disse Ada – É a nossa única alternativa...
- Está bem... Só tome cuidado... – disse David, entregando os frascos.
- Obrigada... – disse Ada, saindo.
[...]
- o J’s?! Não vai me dizer que veio atrás da Cindy? – perguntou Claire, achando estranho.
- Não é da Cindy exatamente... É o Mark... Ela sabe onde ele está agora... – disse Alyssa.
- E se o Mark não quiser vir? – perguntou Claire.
- Ele não tem outra escolha... Mark sempre foi um patriota e detestaria saber que Raccoon estava sendo massacrada de novo... – disse Alyssa.
- Oi!... Como vão? – disse Cindy, vendo as duas entrarem – Estão tão machucadas... O que houve?... Não vão me dizer que foram atacadas pelo tal monstro que está na cidade?
- Bem, Cindy... Vai ter que manter segredo... – disse Alyssa, puxando Cindy para um canto reservado – Não, nós não fomos atacadas... É uma longa história e eu não tenho tempo de explicar agora... Mas preciso que você me diga onde está o Mark e preciso que diga agora.
- Bem... Ele está trabalhando no banco, como segurança... Deve estar lá agora... – disse Cindy, meio sem jeito.
- Quer dizer que você não tem certeza? – perguntou Alyssa.
- Bom... Tenho, mas é que... – Cindy foi interrompida.
- Então obrigada... – disse Alyssa, saindo com Claire.
- E a propósito... Nós nunca estivemos aqui... – disse Claire, fechando a porta.
[...]
- Ora, ora... Veja quem resolveu aparecer... – disse Wesker, vendo Ada voltar – Por que saiu tão depressa?
- Não queria que seus agentes me vissem... Não quero ficar na memória de ninguém... – disse Ada, que sempre foi muito misteriosa.
- Trouxe os frascos? – perguntou Wesker, interessado.
- Estão comigo... Mas só vou dar quando os outros estiverem a salvo... – disse Ada.
- Não... Esse não foi o nosso trato... Você me traria os frascos e depois eu deixaria seus amiguinhos irem embora... – disse Wesker.
- Não me subestime... Eu não confio em você... – disse Ada – Além do mais... Quero saber afinal de contas qual deles é o vírus e qual é o antivírus... E é melhor dizer a verdade...
- O antivírus é o verde... O azul é o T-vírus... O mesmo que foi jogado em Raccoon. – disse Wesker.
- Mas o antivírus do vírus de Raccoon era laranja... – disse Ada.
- Aquilo foi um composto criado de última hora pelo William Birkin... Ele já sabia que um pouco do vírus havia sido roubado... E sabia que era o suficiente para acabar com a cidade... Aquele antivírus era muito mais poderoso... Por isso os restos mortais depois da explosão da bomba não eram zumbis... O líquido laranja salvou muito mais gente além de vocês... – disse Wesker – Satisfeita? Esse antivírus verde deve ser injetado... Se espalhado no ar não terá o efeito desejado e você poderá ter seqüelas...
- Entendi... Mas como eu disse... Vamos esperar que todos estejam a salvos... – disse Ada – Seja paciente...
- Está bem... – disse Wesker, respirando fundo – Será do jeito que quiser... Eu só quero ter esse vírus...
- Seja lá o que estiver pensando... Espero que não cause mais problemas... – disse Ada.
- Ninguém vai se machucar... Disso eu garanto... – disse Wesker.

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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeDom Dez 16, 2007 3:33 pm

Parte XIII - Caminhos

- Gostaríamos de falar com Mark Wilkins... – disse Claire, chegando para um segurança do banco.
- Ele está na sala de câmeras... Esperem que a carga horária dele termine... – disse o segurança.
- Não dá... É urgente... Temos que falar com ele... Pode nos acompanha se quiser... Mas precisamos que ele venha aqui... – disse Alyssa.
- Infelizmente não senhoritas... – disse o segurança.
- Ai... E agora? – disse Claire.
- Bom... Ele disse que o Mark não poderia vir aqui... Mas não disse nada sobre irmos até lá... – disse Alyssa.
- Alyssa... Nós não podemos invadir um banco! Vão achar que nós somos ladras... E nós estamos armadas... Não! Não mesmo! – disse Claire.
- Se nós não entrarmos, daqui a pouco não vai ter nem quem nos prenda... Essa cidade vai ser destruída de novo! – disse Alyssa.
- Hm... Eu tenho que ser mais durona... – disse Claire, aceitando.
- Vamos pela entrada de funcionários... Não deve ter tanto movimento lá agora... – disse Alyssa.
[...]
- David... Cadê a Claire? – perguntou Kevin, acordando.
- Ela e Alyssa saíram da Colméia... Parece que o Spencer agora é um monstro ou algo assim... Elas eram as únicas que estavam bem... – disse David.
- E você... Por que não foi? – perguntou Kevin – Você está bem, não está?
- Sim... Mas você ainda estava com a bala no corpo e Leon está mal também... E com a Ada infectada eu precisei ficar... Não se preocupe... Elas vão ficar bem. – disse David.
- Eu espero que sim... Como vai indo com o troço do antivírus? – perguntou Kevin.
- Bem... Tudo já foi resolvido... Ada vai ficar bem... – disse David, escondendo o trato com Wesker.
- Bom. E o Leon? Algo grave? – perguntou Kevin.
- Ele já está bem... Só tem umas alucinações de vez em quando... – disse David.
[...]
- Mark! Mark! – Alyssa chamava baixinho.
- Hã? Quem está aí? – disse Mark, procurando.
- Sou eu... Alyssa... Lembra de mim? – disse Alyssa, aparecendo.
- Oh... Sim, sim, lembro... Como entrou aqui? – perguntou Mark.
- Digamos que foi meio difícil... Mas eu quero, não, eu preciso que você venha comigo e agora. – disse Alyssa.
- Acha que aparecendo assim de repente vai conseguir o que quer? Se quer que eu vá, é melhor explicar... – disse Mark.
- Está pra acontecer de novo... Tudo aquilo... Nós precisamos parar... – disse Alyssa.
- Isso só pode ser brincadeira? Está querendo dizer que aquele inferno todo vai voltar?! – perguntou Mark, espantado.
- Sim... Se você não vier comigo tudo acontece de novo... Tem que vir... – disse Alyssa.
- Está bem... Tudo bem... Onde temos que ir? – perguntou Mark.
- Achei que soubesse... Quer dizer, não soube do monstro? Não sabe onde ele está agora? – perguntou Alyssa.
- Monstro? Não sei de nada... Estive nesse cubículo o dia inteiro... – disse Mark.
- Oh, droga... Temos que descobrir onde ele está... Ele está atacando as pessoas... – disse Alyssa.
- Está sozinha? – perguntou Mark.
- Não. Claire está comigo... Vamos logo sair daqui e procurar um jornal ou noticiário que tenha o que precisamos... – disse Alyssa.
- Está bem... Vou ajudar vocês... – disse Mark.
- Claire... Falaram pra onde ele estava indo? – perguntou Alyssa.
- Não... Mas eu tive a ligeira impressão de ver a placa do J’s na parte onde eles mostraram por onde ele provavelmente ia passar... – disse Claire – Também não deu pra ver como Ozwell estava... Não peguei a notícia do começo...
- Então ele vem daquele lado... Vamos! – disse Alyssa. No carro, Alyssa foi no banco de trás preparando as armas, enquanto Mark e Claire iam na frente.
- Quer dizer que ele vinha em direção ao J’s? – perguntou Mark.
- É... Mas deve ficar tudo bem... Cindy sabe sobre ele e deve ter visto o noticiário agora... Então ela deve estar fechando as portas... – disse Claire, enquanto dirigia.
- Eu espero que sim... E espero que ‘fechar as portas’ seja o bastante... – disse Mark.
- Já estamos chegando... – disse Claire – Se não for suficiente, ele não terá tempo de fazer mais nada...
- Estamos bem perto... Ele pode estar em qualquer lugar por aqui... Dá pra ver o helicóptero da TV logo ali... – disse Alyssa. Os três desceram do carro armados. Alyssa e Claire seguiram em frente para procurar o monstro. Mark esperou que as duas se afastassem e correu para o J’s.
- Ué... Cadê o Mark? – perguntou Claire.
- Ele tava preocupado com a Cindy ou sei lá com quem... Deve ter ido ao J’s... É bom que ele fique por lá caso a gente perca o Spencer... – disse Alyssa.
[...]
- Uh... – disse Leon, tentando levantar.
- Aí, vai com calma... – disse David.
- Onde estão os outros? – perguntou Leon, tentando se mexer.
- Alyssa e Claire saíram da Colméia... – disse David.
- Por quê? – perguntou Leon.
- Ozwell apareceu e é um zumbi agora... – disse David.
- E a Ada? Onde está? – perguntou Leon.
- Ela está bem... Está a salvo... Descobrimos qual era o antivírus... – disse David.
- Que bom... – disse Leon, meio aliviado.
- Você gosta da Alyssa? – perguntou David.
- Como assim? Gostar mesmo? Não... Acho que não... Nós somos só amigos... Por quê? – perguntou Leon.
- Você beijou ela... E ficou chamando ela de Ada... Ela ficou muito chateada. – disse David.
- Ah meu Deus... Eu devia estar delirando... – disse Leon, sem graça – Não foi minha intenção...
- Eu imagino... Eu só queria te avisar... Quando vocês se encontrarem vai ficar meio esquisito... – disse David.
- Voltei... – disse Ada, entrando.
- Como foi? – perguntou David.
- Ainda estou com os frascos... Vou ficar com eles até que saiamos daqui... – disse Ada.
- Eu perdi alguma coisa? – perguntou Leon, meio confuso.
- Muita coisa... – disse Ada, que ia começar a explicar a conversa.
[...]
- Cindy? – perguntava Mark, entrando no J’s, que por acaso, estava vazio.
- Oi... Saíram todos correndo quando viram o noticiário... O que faz aqui? Claire e Alyssa apareceram aqui te procurando... – disse Cindy, saindo do depósito.
- Elas estão comigo... Foram atrás do monstro... Mas eu precisava vir aqui... – disse Mark.
- Ora, mas que bobagem... Vá ajudar as garotas... – disse Cindy.
- Cuide-se... – disse Mark, dando um beijo em Cindy.
- Mark! Venha rápido! Claire pode morrer! – disse Alyssa, entrando suja de sangue.
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Resident Evil - The Red Queen Empty
MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeTer Dez 18, 2007 5:30 pm

Capítulo XIV – Fuga

- O que? Como? – perguntou Mark, meio surpreso.
- Não dá tempo explicar... Rápido! – disse Alyssa.
- Vai! Vai! Eu vou ficar bem... – disse Cindy. Alyssa
e Mark saíram em direção ao fim da rua, de onde vinham uns barulhos de carros
quebrando.

- Socorro! – gritavam pessoas vindas de lá, que
tentavam fugir.

- Mas afinal... Acharam Ozwell? – perguntou Mark.
- Não... É o Nemesis... Você não deve ter ouvido
falar nele... Mas nós ouvimos, e vimos... – disse Alyssa.

- Alyssa... – disse Claire, escondida do lado de um
carro, longe do perigo.

- Mark, fique aqui com ela... Eu vou atrás do
monstro... – disse Alyssa.

- Não! Você não... – disse Mark, achando que Alyssa
era incapaz.

- Se há alguém que pode pará-lo aqui sou eu. – disse
Alyssa, pegando uma arma maior – Eu vou atraí-lo para um lugar mais deserto...
Tem muita gente por aqui...

- E se precisar de ajuda? Como eu vou saber? –
perguntou Mark.

- Acontece que eu nunca precisei de ajuda... Sempre soube
me virar muito bem sozinha... – disse Alyssa, saindo.


[...]

- Está tudo tão tranqüilo, não? – comentou Kevin.
- Tranqüilo demais pra ser coisa boa... – disse
David.

- É melhor darmos uma olhada... – disse Ada.
- Vão... Vamos ficar bem... – disse Leon. David e Ada
saíram para ver por que tanto silêncio. No meio do caminho, encontram-se com
Wesker.

- O que você está tramando? – perguntou Ada.
- Eu?... Nada eu acho... – disse Wesker, meio
nervoso.

- “Chefe, o monstro foi solto no perímetro que
mandou...” – Wesker desligou o rápido depressa.

- Mas que monstro?! – perguntou Ada, brava.
- Eu não queria que acabasse assim, Ada... Na
verdade, eu até queria, mas se seus amigos colaborassem seria bem melhor... –
disse Wesker.

- Do que está falando? – perguntou Ada.
- Eu soltei o Nemesis em Raccoon... – disse Wesker.
- O que?! Como você pôde?! – perguntou David,
segurando Wesker contra a parede.

- Me largue! – disse Wesker, sacando a arma. Ada
também sacou a arma dela no mesmo instante.

- Abaixe a arma... Agora! – gritou Ada – Por que fez
isso?

- Aquelas suas amigazinhas estavam me cansando... Eu
tinha eu fazer alguma coisa... Se elas forem tão boas quanto dizem ser, não
será um problema... – disse Wesker – Mas me fale... Seus amiguinhos estão na
enfermaria, não?...

- Por que quer saber? – disse David, largando-o.
- Pra facilitar minha vida. –disse Wesker. Segundos
depois, dois agentes atiraram dardos elétricos em Ada e David, que caíram
desmaiados.

- Estão dispensados... Este serviço é meu... – disse
Wesker.


[...]

- Nós temos que fazer alguma coisa, Kevin... – disse
Leon.

- Tá falando em ajudar as garotas ou matar o pessoal
aqui? – perguntou Kevin.

- As duas coisas... Os agentes vão nos matar se
ficarmos aqui deitados, esperando sei lá o que... Temos que matá-los primeiro,
daí fugimos pra Raccoon. – disse Leon.

- Você mal consegue se mover na cama... – disse Kevin
– E eu não sei quanto tempo eu agüentaria...

- Mas você já consegue andar, né? Então mate um
agente qualquer ou pelo menos o deixe imobilizado... Daí me traga um colete. –
disse Leon.

- Sei... Já volto. – disse Kevin, pegando uma arma.
Quando ele abriu a porta, Wesker estava do lado de fora.

- Ora, ora... Vejo que já está de pé... – disse
Wesker – E como vai o grande Leon? Ainda caído? Que patético... Eu achei pouco
o que fiz com você...

- O que você quer aqui? – perguntou Kevin.
- Eu e Ada fizemos um acordo... Ela me daria o vírus
e eu deixaria o antivírus com ela e também garantiria a segurança de todos
vocês... Mas acho que saí em desvantagem... E eu nunca fico por baixo... –
disse Wesker – Resolvi quebrar o acordo... Ainda mais que suas amiguinhas de
Raccoon devem estar mortas a essa altura...

- O que?! Mortas... – Kevin parou um instante e logo
depois deu um golpe na cabeça de Wesker com a arma, fazendo-o cair – Isso só
pode ter sido coisa sua!

- Não achei que elas fossem tão patéticas quanto
vocês... Mas me enganei... – disse Wesker, jogando Kevin no chão, fazendo-o
machucar mais ainda os hematomas dos tiros – Leon... Ainda não está de pé? Foi
isso que aprendeu na S.T.A.R.S... Ah, sim, os frascos... São aqueles, não são?

- Você não vai levar nada! – disse Kevin, atirando
contra Wesker, que caiu no chão, desmaiado.

- Kevin... Dê o fora daqui! – disse Leon.
- NÓS vamos sair daqui... – disse Kevin, pegando o
colete de Wesker – Ponha isso...

- Vamos sair daqui ou vamos ficar? – perguntou Leon,
vestindo cuidadosamente o colete.

- É melhor sairmos... Algumas balas ultrapassaram o
colete, mas ele não vai morrer... E quando acordar... Nem quero estar aqui pra
ver... – disse Kevin.

- Pegue os frascos... – disse Leon, ficando de pé,
mais firme por causa do colete – Vamos dar o fora.

- Vamos ver se encontramos Ada e David no caminho...
– disse Kevin, saindo com Leon.


[...]

- Aqui... – disse Cindy, dando lenços molhados.
- Ela está mal... Acho que a ferida infeccionou... –
disse Mark, limpando as feridas de Claire.

- Tem certeza que Alyssa vai ficar bem? – perguntou
Cindy.

- Não... Mas ela não iria querer minha ajuda se eu
insistisse... Ela é muito cabeça dura... – disse Mark.

- Socorro! Um monstro! – gritava alguém lá fora.
- Deve ser o Spencer... – disse Mark, pegando a arma.
- Cuidado, Mark... Não há ninguém que possa te ajudar
agora... – disse Cindy, cuidando de Claire.

- Ora, ora... Vamos ver o tamanho desse monstro... –
disse Mark, saindo na rua. Era ligeiramente maior que Nemesis, mas tinha braços
bem maiores e uma boca bem maior. Mark começou a atirar com sua arma
extremamente potente, abrindo buracos no monstro. Segundos depois, os buracos
começaram a fechar, como se ele se regenerasse – Merda... E agora?


[...]

Enquanto isso, Alyssa atraía Nemesis para o fim da
cidade, que estava vazio. Os meios de comunicações de Raccoon estavam voltados
para Spencer, então era só Nemesis e ela. Quando ela chegou perto do porto de
Raccoon, virou-se e começou a atirar em Nemesis. Nele os tiros faziam efeito,
mas ele era rápido e não parecia sentir muita dor, então sempre tentava se
esquivar e atacar Alyssa, mas ela desviava. Ela estava indo bem, conseguiu
atirar várias vezes em Nemesis e quase o fez cair, mas novos problemas
surgiram. Spencer tinha vindo daquele porto, e lá estavam vários zumbis, que
começaram a sair dos barcos e da água, deixando Alyssa cercada. Ela tentava
atirar nos zumbis, mas se perdesse a atenção, Nemesis podia atacá-la pelas
costas. Novamente, ela parecia encurralada.


[...]

- Oh, não... – disse Leon, chegando ao corredor onde
David estava caído.

- Será que pegaram a Ada também? – Kevin se
perguntava.

- Há marcas de sangue ali também... Alguém deve ter
arrastado ela... – disse Leon.

-... Ou eu devo ter arrastado alguém... – disse Ada,
com a boca suja de sangue.

- Caraca!... Ela é um zumbi inteligente agora... –
disse Kevin.

- Achei que estivesse tudo sobre controle... – disse
Leon.

- Ela tinha que esperar o Wesker pra tomar o
antivírus... – disse Kevin.

- Mas Wesker não vem mais... – disse Leon, pegando o
antivírus da mochila – Isso só vai piorar...

- Eu não quero isso! – disse Ada, rejeitando o
antivírus.

- Não precisa querer... – disse Leon.
- Não pode me forçar! – disse Ada, tentando acertar
Leon com um de seus golpes.

- Ninguém... NINGUÉM morre mais aqui... – disse Leon.
- Eu já morri... – disse Ada.
- Não pra mim... – disse Leon, colocando Ada contra a
parede e aplicando o antivírus.

- Leon... – ela tentava falar, mas o efeito do
antivírus era imediato e ela acabou desmaiando.

- Me ajude a levá-la, Kevin... – disse Leon – Agora
vamos.


[...]

- Ci... Cindy... – disse Claire, acordando.
- Oi... Está tudo bem, OK? – disse Cindy,
acalmando-a.

- Sp... Spen... Spencer... – Claire tentava falar.
- Estão cuidando dele... E do Nemesis também... Vai
ficar tudo bem... – disse Cindy. No mesmo instante, um corpo foi jogado contra
o vidro do J’s, caindo no chão, em frente às duas.

- Não... – Claire começou a tentar levantar.
- Não force... Você não pode fazer nada... – disse
Cindy – Mark e Alyssa estão cuidando de tudo...

- N... Não... Sp... Spencer... – disse Claire,
apontando para a porta. Quando Cindy olhou, viu um monstro enorme diante da
porta.

- Ah meu Deus! – disse Cindy, sem saber o que fazer.


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MensagemAssunto: Re: Resident Evil - The Red Queen   Resident Evil - The Red Queen Icon_minitimeSáb Dez 22, 2007 2:41 pm

Parte XV – Horror (Final)

- Vá... Vá... – disse Claire, muito fraca. Cindy correu para trás do balcão, mas logo o monstro entrou, quebrando tudo.
- Claire! Não! – dizia Cindy, chorando sem ter o que fazer. Spencer ia se aproximando de Claire, com suas garras enormes, mas um tiro extremamente potente vindo do lado de fora derrubou o monstro próximo ao balcão e, embora ele fosse imune aos tiros, o impacto o machucou.
- Cindy! Corra para os fundos! – disse Mark, entrando com Kevin, que deu o disparo.
- Claire!... Eu vou te tirar daqui... Eu prometo... – disse Kevin, saindo com ela pela porta da frente. Lá fora, mais zumbis e pessoas correndo pra todas as direções.
[...]
- Caiam fora! – disse Alyssa, chutando os zumbis de volta para a água. Ela não tinha conseguido matar nenhum, apenas ficou empurrando-os, porque se não Nemesis iria conseguir atacá-la. Aconteceu que um dos zumbis pulou no pescoço dela, quase derrubando Alyssa na água. Ela conseguiu se soltar, mas quando se virou, Nemesis estava muito próximo dela, e com uma de suas garras, jogou Alyssa para a água cheia de zumbis. Ela tentou voltar, mas sempre um deles agarrava seu pé ou seu braço e ela já estava quase sufocada. Lá fora, Nemesis estava voltando para o centro da cidade, quando alguém o parou.

- Se pensou que ia a algum lugar, pensou errado. – disse Leon, cheio de armas. Ele deu um tiro muito forte em Nemesis, fazendo-o cair, e então correu até a ponte – Alyssa!
- Socor... – Alyssa conseguiu sair um instante da água, mas logo foi puxada de volta. Leon pulou dentro da água, pois tinha uma faca e logo começou a cortar os zumbis, deixando Alyssa livre para voltar à superfície.
-... Foi... Foi por pouco... – disse Alyssa, tossindo.
- Uh... Minha barriga... – disse Leon, vendo que a ferida tinha aberto, pois o colete estava cheio de sangue. Mal eles voltaram à superfície, Nemesis já estava de pé, pronto para atacar.
- Será que ele não morre?! – Alyssa se perguntava – Me dê sua arma, você não está conseguindo se mexer.
- Não... Eu estou bem... – disse Leon, levantando.
- Não discuta comigo... Vá para dentro daquele barco e fique lá até que eu... – Alyssa foi interrompida.
- Até que você morra, é isso? – Leon discutia.
- Não me importa... Se eu morrer, quero morrer sabendo que matei aquele desgraçado... – disse ela, tomando a arma das mãos de Leon e indo em direção ao Nemesis.
- Alyssa! – Leon tentou pará-la, segurando seu braço.
- Me deixa em paz... – disse ela, se soltando. De repente, Nemesis se virou novamente para o centro da cidade.
- Você não vai pará-lo sozinha... Eu vou com você... – disse Leon.
- Pode até me ajudar... Mas quero você longe de mim... – disse Alyssa, querendo chorar.
- Eu sei o que aconteceu... – disse Leon – Eu e você... Já me contaram.
- E daí? – disse Alyssa, caminhando.
- Já aconteceu muita coisa ruim entre nós... Não quero que fuja de novo... – disse Leon – Fiquei muito preocupado quando vo...
- Eu não dou a mínima!... Se quer ficar falando, vai falar sozinho... Eu vou pegar o Nemesis! – disse Alyssa, andando rápido. Leon parou um instante, mas logo foi em direção ao centro.
[...]
- Pra... Pra onde... –Claire tentava falar no carro, com Kevin.
- Para a casa da Alyssa... Ada está lá... Ela vai nos ajudar a cuidar de você... – disse Kevin. Quando chegaram à casa, Ada estava esperando por eles, já acordada e desinfectada.
- O que aconteceu com ela? – perguntou Ada.
- Não sei... Acho que foi o Nemesis... Cuide dela enquanto eu e os outros cuidamos do resto. – disse Kevin.
- Eu queria ajudar... – disse Ada.
- Já estará ajudando se proteger a Claire. – disse Kevin, saindo.
[...]
- Ali está ele... Vamos! – disse Leon, com Alyssa.
- Eu vou pelo outro lado! – disse Alyssa. Leon chegou primeiro próximo ao monstro, e logo começou a atirar. Alyssa chegou logo depois e cercou Nemesis. Ela e Leon estavam atirando, mas Alyssa não estava tendo muita sorte, pois Nemesis tinha uma espécie de escudo nas costas, daí os tiros mal o atingiam. Leon sabia que aqueles tiros todos não seriam suficientes, então deixou Alyssa distraindo ele com seus tiros e foi até um prédio em construção ali perto. Alyssa estranhou que Leon tinha saído e quando ele estava voltando, dirigindo um guindaste, ela parou de atirar, fazendo o monstro correr.
- Alyssa! Volte a atirar! Será que pelo menos uma vez na vida você pode fazer o que eu digo?! – gritava Leon. Ela olhou para ele um instante e logo recarregou a arma e recomeçou a atirar, dessa vez com tiros mais potentes, fazendo Nemesis cair. Leon o prendeu com os ganchos do guindaste, fazendo vários cortes no monstro e depois começou a jogá-lo contra os prédios, e repetiu isso várias vezes até que ele não acordou mais.
- Acabou? – se perguntava Alyssa, achando bom demais pra ser verdade.
- Espero que sim... Obrigado por me ajudar... – disse Leon, abraçando Alyssa.
- Se você não tivesse pegado o guindaste, jamais teríamos terminado... – disse Alyssa – É melhor irmos ajudar os outros...
[...]
Enquanto isso, próximo dali, Mark e David, que tinha acordado, estavam procurando um jeito de acabar com Spencer, enquanto Cindy atirava nele, para mantê-lo por ali.
- As balas estão acabando! – disse Cindy.
- Não podemos gastar balas à toa... Quando acabar esse cartucho, vamos sair daqui. – disse Mark – Não faço idéia de como vamos matar esse bicho...
- É difícil saber que ele pode se curar pra sempre... Mas quer saber, tenho uma idéia... Sabe onde está a Ada? – perguntou David.
- Na casa da Alyssa, eu acho... – disse Mark.
- Vou falar com ela... – disse David – Acho que vamos poder resolver isso...
[...]
- Claire... Você se sente melhor? – perguntou Ada, e Claire respondeu com um sinal positivo – Eu quero muito ir ajudar os outros, mas preciso saber se vai ficar bem...
- Po... Pode ir... – disse Claire. De repente, um barulho na porta da frente foi ouvido.
- Será que o Kevin deixou alguma coisa... – disse Ada, saindo do quarto para ver o que era. Quando chegou à sala, alguém veio por trás e tentou enforcá-la.
- Vou matar seus amiguinhos e vou matar você também... – disse Wesker, com a voz rouca.
- Você... – disse Ada, quase sufocada. Ela apoiou um pé na parede e conseguiu cair por cima de Wesker, se soltando.
- Vai com calma... – disse Wesker, ficando de pé.
- Você deveria estar morto... – disse Ada.
- Eu escondi um frasco no meu bolso antes de ser atingido... Depois que Kevin e Leon saíram, injetei o vírus... Que por acaso é ótimo... Esse vírus é especial, Ada... Nós temos o controle... – disse Wesker.
- Não, não temos... Você não está nem há uma hora com esse vírus e acha que é o dono do mundo... Vai perder o controle e não vai demorar muito... – disse Ada, que sabia dos efeitos do vírus.
- Como anda a Claire?... – perguntou Wesker.
- Está fora de perigo, mas nem pense em tocar nela... – disse Ada.
- Não vou... É só pra garantir que ela não sentirá sua falta. – disse Wesker, colocando uma espécie de pulseira em Ada – Vai explodir... Se você não vier comigo...
- E se eu for? – perguntou Ada.
- Se vier, terá salvado a cidade de outra bomba... – disse Wesker, sorrindo – E claro... Você vai continuar viva.
- Ada! O que está havendo? – perguntou David, chegando à casa.
- David, saia... – disse Ada – Você deveria estar com os outros...
- Esqueça... – disse Wesker – Vamos Ada.
- O que?! Você tá com ele? – perguntou David, confuso.
- Não posso explicar... – disse Ada.
- Da última fez que confiei em você e nesse idiota fui eletrocutado... Não vou correr o risco... Quero o antivírus, Leon e Kevin deixaram a mochila aqui antes de saírem... – disse David.
- Ada... Agora! – disse Wesker, abrindo a porta da frente.
- David... Ainda vou te convencer de que não foi um erro confiar em mim... – disse ela, beijando-o. Disfarçadamente, sem que Wesker tenha visto, ela entregou um antivírus para David – Claire está lá em cima... Cuide dela.
- Que palhaçada... Vamos, há um helicóptero nos esperando... – disse Wesker, saindo com Ada.
[...]
Alyssa e Leon chegaram à rua do J’s, onde Spencer estava, mas não havia o que fazer a não ser esperar pela idéia de David. Minutos depois ele chega com Claire e com o antivírus e, antes de explicar toda a história de Ada, ele deu o antivírus a Leon.
- Você é bom como líder... É sua obrigação terminar isso... – disse David.
- Sou um bom líder, mas foi você quem liderou tudo desde que eu me machuquei... Não vou fazer isso... – disse Leon, devolvendo o antivírus. A rua estava vazia, todos já haviam fugido, eram apenas Spencer e os outros.
- Vamos logo acabar com isso... – disse Mark, impaciente. De repente, Spencer começou a inchar e ficou mais forte e maior.
- Rápido! O antivírus! – disse Kevin. Spencer veio com toda força na direção deles e arrastou Cindy até a parede, e o impacto fez ela desmaiar.
- Cindy! Ora seu... David, me dê essa droga! – disse Mark, pedindo o antivírus.
- Preciso chegar mais perto... – disse David. Alyssa foi junto e conseguiu pegar Cindy e levá-la para onde os outros esperavam.
- Ela... Ela está morta... – disse Alyssa, verificando o pulso. Ao ouvir isso, Mark se lançou contra o monstro com sua arma mais poderosa e começou a atirar, abrindo buracos enormes no monstro, que agora tinha dificuldades para se regenerar. Mark tomou o antivírus de David e lançou-o bem próximo ao monstro, e logo ele caiu e começou a se debater.
- Vai dar tudo certo... – disse David. O monstro começou a diminuir, mas uns espinhos começaram a sair de seu corpo, como se os ossos estivessem crescendo pra fora, ou melhor, como se a carne estivesse diminuindo, mas o esqueleto ficasse do mesmo tamanho. De uma hora pra outra, os espinhos começaram a tremer e Spencer explodiu, daí os espinhos foram lançados pra todos os lados. Alyssa e Kevin estavam atrás de um carro, então apenas tiveram que abaixar. Leon tinha afastado Claire dali, portanto estava seguro. David ia sendo atingido por um dos espinhos, mas ele desviou e o espinho acabou atingindo a garganta de Mark.
- Oh, meu Deus... – disse Alyssa, levantando.
- Está acabado... – disse Kevin – Nós ganhamos de novo...
[No dia seguinte, pela manhã...].
- Nem acredito que a Ada fez isso... É ridículo... – disse Kevin, depois de ter ouvido a história de David.
- O que vai acontecer? Quer dizer... Você e Leon foram demitidos e o Journal está fazendo de tudo pra que eu saia... – disse Alyssa – Parece que Raccoon não é mais o nosso lugar.
- Eu vou sair daqui... Meu pai deixou uma casa em Los Angeles... Acho que vou ficar por lá e tentar fazer algum teste na polícia... – disse Kevin – O Leon... Há meses a Casa Branca vem chamando ele... Agora é só ele aceitar... Pra ele é tudo muito fácil... E você? Pra onde vai?
- Tudo indica que vou sair no Journal no mês que vem... Ainda não sei... Acho que vou sair de Raccoon também... – disse Alyssa – Deveríamos estar no funeral do Mark e da Cindy...
- Não suporto mais nada disso... Fiquei traumatizado... – disse Kevin – Bem... Ainda tenho que esvaziar minha mesa na R.P.D... Até logo...
- Tchau! – disse Alyssa, que conversava com Kevin na calçada do Journal. Ela tentou pegar um táxi, mas um carro preto parou, e alguém lá dentro falou com ela.
- Alyssa Ashcroft? Podemos conversar? – disse um homem lá dentro. Alyssa ignorou, mas ele a puxou pra dentro do carro e deu um sonífero pra ela cheirar, até que ela ficou fraca – Primeira lição: Nunca me ignore...

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